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POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III

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sábado, 15 de janeiro de 2011

OS ORIXÁS POR IRACY CARISE

IRACY CARISE
Presidente da Academia Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Artista plástica, pesquisadora, Escritora e Historiadora de arte


Yansã-
Oyá
A terceira esposa mítica de Xangô e a mais nova dentre elas. Guerreira como ele, o acompanha em todas as suas lutas. Xangô torna-se o orixá do fogo porque ele a encarregou de trazê-lo e, antes de entregá-lo ao esposo, o prova, tornando-se, como ele, a senhora deste elemento. Suas contas são marrons e, algumas vezes, vermelhas. Sua saudação é Eparrei! Porta o prestigioso título de Oyá Messã, senhora dos noves espaços celestiais, onde são recebidos os mortos que por ela são guiados até Olorum.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise(1978)



Nanã Burukê ou Buruku
A chuva, os pântanos, são os elementos-espaços da natureza a ela consagrados. É considerada a mais velha dos orixás e mãe de Obaluaiê. Os mitos atribuem a ela o abandono deste, que foi adotado por Iemanjá, tornando-se, de fraco e doente, no mais belo e vigoroso dos orixás. As contas brancas, riscadas de azul, ornam os seus fios de conta.  Sua saudação, Saluba!, é sempre proferida para a velha senhora que dança ao ritmo de seus cânticos embalando, ou um filho imaginário, ou um bastão longo que lhe ampara os passos, por vezes frágeis, mas sempre determinados pela sabedoria dos mais velhos.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)






Ibeji
Os gêmeos, que durante muito tempo foram sincretizados com Cosme e Damião, na verdade, lembram os perigos e os privilégios daqueles que têm nascimento duplo. Às vezes são relacionados aos erês pela Umbanda, que os consideram manifestações infantis dos orixás. Constituem-se em culto particular e os pais de gêmeos prestam culto a Ibeji pelo resto de suas vidas. Suas contas muitas vezes adornam as esculturas de madeira que descansam ao lado de seus assentamentos e possuem as mais variadas cores.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)


Oxalufã
O mais velho dos orixás, encarregado por Olorum, o deus supremo, de criar o mundo e que depois de cometer uma transgressão perde esse privilégio, tornando-se somente aquele que deu origem aos homens. Os seus cânticos e danças encerram as cerimônias dos candomblés e esta posição, a ele atribuída, diz respeito à importância que lhe é consagrada. Suas contas são brancas leitosas e sua saudação é Exewê babá!

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)



Oxaguiã
Um dos orixás funfun, isto é, orixás originais, que participaram, portanto, da criação do mundo. É guerreiro e foi miticamente considerado o grande conquistador das terras iorubás, junto com seu pai, Odudua. Porta em suas mãos alegorias como a mão de pilão ou a espada, ambas instrumentos de guerra. Suas contas são brancas e se fecham através de uma firma azul celeste, que o distingue enquanto Senhor da Guerra.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)



Obaluaiê
Senhor da vida e da morte, é chamado o médico dos pobres, que a ele recorrem em suas doenças e enfermidades. Em sua festa, o Olubajé, convida a todos para comerem as comidas votivas de todos os orixás, que constituem-se na cura para todos os males. As pipocas são a ele consagradas e, durante o mês de agosto, são distribuídas aos adeptos e chamadas de flores de Obaluaiê (flores da cura). Seus colares possuem contas vermelhas, pretas e brancas. Atotô! é sua saudação, que significa “acalme-se!”. Suas roupas coloridas são cobertas por palhas ditas da Costa e que trazem à memória o local de origem deste Orixá: a Costa da Mina.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)

Iemanjá
Uma das mais festejadas Iagbás (grandes mães). Sua saudação é Odoiá!, “A Mãe dos Rios”, que fala justamente da parte da natureza a ela atribuída. Além de ser considerada mãe adotiva de Obaluaiê, é também por muitos chamada de “Mãe de todos os Oris”, ou seja, de todas as cabeças. Suas contas cristal-translúcido identificam os que por ela são consagrados. No Rio de Janeiro é chamada a “Rainha dos Mares” e o dia 1º de Janeiro marca a data de seu festejo anual.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)
Ossãe
Orixá dos vegetais, que como um todo são a ele atribuídos, especialmente os usados na medicina e nos ritos iniciáticos. Seus sacerdotes, olossães, senhores das ervas, podem também ser chamados de onixeguns, ou senhores da cura, em função da especificidade de seus conhecimentos. Suas contas, brancas riscadas de verde, são o privilégio usado pelos poucos que a ele são consagrados. As folhas, como são carinhosamente chamados os vegetais ritualísticos, estão diretamente relacionadas ao ditado: kossi ewê, kossi orixá (sem erva não há orixá).

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)
Oxóssi
O grande caçador Iorubá, Rei da cidade de Ketu, e talvez um dos mais festejados orixás do panteão iorubano. É um dos odés, caçador, portanto; guardião das tradições e o grande provedor do povo de candomblé que a ele recorre por fartura. Suas contas são azuis e seus trajes lembram sempre caçadores que atualizam, a cada festa, a busca pela prosperidade.

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)

Obá
A primeira das esposas míticas de Xangô e a mais velha dentre elas. Em uma disputa pelo amor do Alafim de Oyó com a segunda esposa, Oxum, foi por ele repudiada, quando esta a induz ao erro, mandando-a oferecer ao Rei um Amalá (comida feita a base de quiabo) que continha um pedaço da sua orelha, com a promessa de torná-lo para sempre enamorado. Expulsa do palácio, encontra Oxóssi, o divino caçador, que a torna a mais famosa caçadora da floresta, fundando, posteriormente, a Sociedade Elekô, encarregada da proteção das mulheres feridas, maltratadas e repudiadas por seus companheiros. Contas cor-de-abóbora enfeitam os colares e muitas vezes as roupas de seus filhos. Sua saudação é Obá Xirê!

Quadro escultura pintura sobre cerâmica: Iracy Carise (1978)

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