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ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ

POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O INHAME NO CULTO À OGUM E À OXAGUIAN

Oxaguiã, rei Ejigbojo ( Elejigbojo ), chamado “Orixá comedor de inhame pilado”, inventou o pilão para saborear mais facilmente seus prediletos inhames.
Todo o povo de seu reino adotou sua preferência.
E tanto que se comia inhame que não se dava conta de plantá-lo.
E assim, grande fome se abateu sobre o povo de Oxaguiã.

Oxaguiã foi consultar Exú, que o mandou fazer sacrifícios e procurar o ferreiro Ogun, que na época vivia em Ipexá.

O que podia fazer Ogun para que o povo de Ejigbô tivesse mais inhame ?

Ogun pediu sacrifícios e logo deu a solução.
Em sua forja, Ogun fez ferramentas de ferro, fez enxada, enxadão, foice, pá, ancinho, martelo e o arado.
“Leve isso a seu povo, Ejigbô, e o trabalho na plantação vai ser mais fácil.
Vão colher muitos inhames, mais do que plantar com as mãos”, disse Ogun.
E assim foi feito, nunca se colheu tanto inhame, e a fome acabou. Agradecido a Ogun o povo realizou uma grande festa em sua homenagem, ofereceram a ele um grande banquete de inhames feijão regado no azeite, caracóis e etc.

Ogun disse a Oxaguiã: - Na casa todos se vestem de branco, vou me vestir de branco para receber as oferendas, e a partir de hoje, o inhame será meu alimento preferido.

Oxaguiã disse a Ogun: - Meu povo nunca há de esquecer sua dádiva, dê – me um laço de seu abadá azul para que eu possa usar em minhas roupas brancas.
Vamos para sempre nos lembrar de Ogun.

O Itan do Odu Eta Oguida nos revela porque o inhame é um dos alimentos que não pode faltar nas oferendas a Ogun e nos revela também, porque Oxaguiã usa o azul nas suas contas.

Obs:
Sempre que fizer oro para um destes orixás deve ser usado o inhame para o jogo de alafiá.

Na África o inhame se tornava o pão de todos os dias ,E ja no novo mundo foi substituído pela mandioca onde tem uma grande função dentro da casa de santo.

http://www.marceloalban.com.br/index_arquivos/cultoosoguian.htm

domingo, 30 de janeiro de 2011

COMIDA PARA BARA (EXÚ) NO BATUQUE



OFERENDA, COMIDA, EBÓ:


BARA LODÊ (O BARÁ GUARDIÃO DOS TEMPLOS, BARÁ "DA RUA")
Abre e fecha caminhos, vence demandas7 batatas inglesas assadas na brasa ou em forno
250g de milho torrado em panela de ferro, mexendo e em fogo baixo
100g de milho em pipoca sem sal estorada em dendê.

tirar a casca das batatas e amassá-las, colocar m milho e por cima a pipoca
colocar em alguidar

BARA ELEGBA
Alguidar ou folha de bananeira
250g Farinha de mandioca
100g de feijão preto torrado
7 bifes mal passados no dendê
1 vidro de dende
pimenta verde da costa


BARA AGELU
100g de milho para pipoca feita no dendê e regada com mel
7 bananas da terra assadas com casca no forno (médio)por 10 minutos, retira-se a casca após fria. Posde-se também assar em brasa.
7 ovos cozidos (caipira de casca vermelha) retira-se a casca
250g de farinha de mandioca
1 alguidar ou folha de bananeira

Colocar no alguidar ou na folha de bananeira: a farinha, a pipoca, as bananas e os ovos.

BARA LANÃ -  BARA ADAGUE
1 alguidar
dendê
melado de cana
100g de milho torrado
100g de amendoim torrado com a casca, depois de frio, retirar a casca.
7 batatas inglesas assadas e depois reirar a casca.
Colocar no alguidar o milho torrado, o amendoim e as batatas, regar tudo com, dende e melado de cana
dendê

Saudação: Alupô ou Lalupô Bará
Dia para entrega segunda feira
velas: 7 vermelhas
Bebida: aguardente, caldo de cana, água de coco, suco de limão com mel e aguardente, suco de maracujá com aguardente

Local para Entrega: milharal, plantação de feijão, plantação de dendê, plantação de mandioca, plantação de inhame, encruzilhadas de chão batido,cruzeiros,  aos pés de laranjeira, amoreira, pitangueira, cambuí.

Não se costuma fazer entregas à Bará (no Batuque) em dias de chuva ou em terra molhada, considera-se uma quizila) sendo melhor deixar as mesmas guardadas no quarto de santo e entregar após a chuva com a terra já seca.

Imagem do site http://baraesapata.blogspot.com/2010/01/orixa-bara-tipos-e-caracteristicas.html

FAZENDO UM BARCO DE OFERENDAS PARA IEMANJÁ

O que colocar dentro do barquinho ou Cetsa para Iemanjá

Odò  ìyá
Imagem de Iemanjá na oferenda.


Presentes (usa-se cada vez menos por motivos ecológicos)
pente
espelho
colonia de alfazema
sabonete de algas
fitas azul claro
fitas brancas
cristal quartzo branco ou azul
colares, brincos e pulseiras de contas( madeira, porcelana ou cristal) azul
conchinhas
búzios (substituem moedas)



Docesarroz doce
mingau de milho branco
mel
manjá
(faça pequena quantidade, caso use frutas e outras comidas - pode usar mel em cima das frutas para substituir os doces)
Os doces devem ser feitos para esse fim, não podem ser comprados prontos ou industrializados.


Flores
rosa branca sem espinhos

Velasvelas brancas
velas azuis (clara)
(uma de cada basta) por motivos ecológicos, pois se não queimarem , será muita poluíção no mar.


Bebidaságua mineral
água de coco verde (não industrializada)
champgne branca


Comidaspeixe (de mar)  assado
acaçá branco
arroz cozido com água e mel


Frutasmaçã verde
uva verde
pera


Lavar o barco com água e sabão da costa e sal marinho
Após lavar com água e as ervas do orixá.
Forrar com pétalas de rosas, algas e ervas, borrifar um pouco do perfume e colocar os demais elementos, que devem estar abertos, como que prontos para uso.
As bebidas e o perfume devem ser derramados no braco, sem encharcar, para não deixar garrafas no mar.
Uma opção é usar morim branco para forrar o barco, mas não é muito ecológica.

Os elementos não têm necessidade de serem passados pelo corpo do ofertante, a menos que seja um ebó de limpeza e descarrego.
Não esqueça de fazer um bilhete em papel sem linha com os seus pedidos.


Distribua bem o peso para o barquinho não ficar sem estabilidade, escolha poucos elementos, e um barco pequeno (comprado em casas de artigos religiosos para Umbanda e Candomblé) ou feito por um artesão, do modo que você idealizar.
O barco deve ser colocado após a arrebentação depois da sétima onda.
Não se preocupe com os resultados: o barco pode virar logo, pode afundar, pode seguir mar àdentro.

Mãe Iemanjá irá dar o seu axé com certeza!

Euvou jogar
Vou jogar flores no mar
Eu vou jogar
Uma promessa eu fíz
para a deusa do mar
O meu pedido atendeu...
...Eu prometi vou pagar!

Iyalorixá e filhos na entrega da oferenda a Iemanjá.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iemanj%C3%A1

Para forrar o barco
pétalas de rosas
algas marinhas
morim branco e azul claro (melhor evitar por motivos ecológicos)


sábado, 29 de janeiro de 2011

EBÓS PARA O AMOR

Ebós para o amor sem o uso de elementos de origem animal.

VIBRAÇÃO IANSÃ
Para amores e paixões mais fortes

Elementos:

9 romãs abertas no sentido do comprimento
1 vidro de mel
9 rosas coral ou rosa
9 fitas (coral, rosa ou laranja) de 90cm cada uma, 1 cm de largura +/-
1 espumante (ou sidra vermelha)
1 gamela de madeira (funda) ou alguidar grande e fundo.

Lavar a gamela as frutas e as rosas (retirar os espinhos e deixar as folhas)

Cortar as romãs ao meio no sentido do comprimento, colocar os nomes do casal ou fotos, regar com mel e fechar as duas metades com a fita.
Repetir o processo em cada uma das romãs.

Colocar as 9 romãs na gamela, derrarmar a sidra e regar com  o resto do mel.

Entregar em uma pedreira, bambuzal ou em cima de pedras de cachoeira pedindo a Iansã/Oyá o que deseja.


Elementos

9 Maçãs vermelhas
9 Botões de Rosas vermelhas
9 velas laranja, rosa ou coral
Mel
9 Papéis com os nomes escritos

Modo de preparo: proceder como o anterior.

VIBRAÇÃO OXUM
EBÓ ENCANTAMENTO (AMARRAÇÃO)

1 mamão papaya maduro e firme
5 colheres de sopa de mel
Fita rosa, amarela  e branca (50 cm cada)
5 lirios brancos ou amarelos
agua mineral
5 velas amarelas
algum dos sinais:
- nome completo e mais informações como apelido, data de nascimento, sígno, endereço de residencia, endereço de trabalho, local d eestudo, etc.
- foto
- objeto tocado pela pessoa, como um guardanapo por exemplo.

Partir o mamão no sentido do comprimento e deixa as sementes, colocar os nomes (ou sinais) regado a mel, em cima de um prato branco, amarrar com as fitas e enfeitar com os lírios.
Entregar num rio ou cachoeira, abra a água, acenda as velas, faça seus pedidos à Oxum.


Elementos

5 ovos cozidos por 20 minutos
mel
1 folha de bananeira
1 novelo de linha para bordado amarela ou dourada (cortar 5 pedaços de 50cm cada)
1 melão ouro
5 velas amarelas
água

Abrir o melão no sentido do comprimento, retirar a polpa e reservar.
Descascar e abrir os ovos no sentido do comprimento colocar os nomes (faça papéis pequenos, no total de 5) regar com mel e amarrar com 50 cm de linha.
Colocar os ovos dentro do melão e fechar sem amarrar, apenas encaixar as duas metades.

No local da entrega:
forrar o chão com a folha de banaeira, colocar o melão e em volta do mesmo colocar o miolo do melão que foi retirado, cobrir com as pétalas de rosas e regar com mel.
Abrir a água, colocar em dois coetés, acender as velas em volta.
Fazer seus pedidos à Oxum.
Local de entrega: rio, cachoeira.

Antes de fazer os ebós acima
tomar um banho de descarrego, se fizer para Iansã use folhas de bambú, arruda e sal grosso. Se fize para Oxum use folhas flores de calêndula, arruda e sal grosso.
2 litros de água morna: coloque as ervas e macere, deixe por 2 horas, coe e use, sempre do pescoço para baixo.

No dia da entrega
Procurar pensar apenas coisas boas, fazer suas orações, decidir o que deseja, relaxar e confiar.
Acender uma vela em casa branca para seu anjo da guarda com um copo de água com açúcar e azeite de oliva ao lado da vela onde fica sua mão direira (de frente para a vela) e outro copo com água e um punhado de sal grosso do outro lado.

Após a entrega
Quando chegar em casa, tome um banho com 2 litros de água, se tiver feito para Iansã use pétalas de uma rosa coral, se tiver feito para Oxum, use pétalas de uma rosa amarela, acrescente mel (1 colher de sopa) e 7 folhas de guiné para qualquer uma das duas.
Mantenha 1 vela acesa por dia para o seu anjo da guarda ou deixe acesa vela de 7 dias.
Isto deve ser feito por 21 dias seguidos. Se usar vela de 7 dias, deverá acender 3.
Não fale de seu ebó para ninguém e espere pela força dos Orixás!
Se for para o seu  bem e de seu parceiro(a) a União será facilitada e a aproximação favorecida com certeza!

Mãe Norma de Yemanjá

ORIXÁ, DIVINDADE AFRICANA

Segundo a concepção yorubá, que no âmbito afro-brasileiro é predominante e conhecida como Ketu ou Nagô, os Orixás são energia pura e expressão das facetas múltiplas da Suprema Inteligência Universal ( Olodumare / Olorun ), divindades primordiais que estiveram presentes na formação do planeta Terra e presidem, até hoje, as atividades dos diversos reinos da natureza.
São um componente dessas forças e estabelecem também uma espécie de elo entre a humanidade e o Ser Supremo – já que cada ser humano é, energèticamente, proveniente desses elementos vitais.
Na qualidade de entidades pertencentes a uma hierarquia não humana, não compartilham conosco a capacidade de verbalização e a forma de cultuá-los é ùnicamente através do ativamento e direcionamento das suas energias particulares.
Isto tem a ver com a manipulação de energia que se chama magia e não com atividades devocionais ligadas a orientação ou doutrinação, pedidos e recompensas.
A energia vital – axé – que permeia todas as forças da natureza é parte do Orixá, representa o seu aspecto inteligente e estabelece um elo entre a humanidade e Olodumare.
Os Orixás são Seres Divinos emanados diretamente da Divindade Suprema Universal e atuam de acordo com as funções que lhes são delegadas por Olodumare, inclusive como mediadores entre o Grande Mistério e os seres humanos. A criação da Vida na Terra foi delegada ao Orixá Obatalá ( o Rei do pano branco que esconde a Vida e a Morte ), que com o seu ofu-rufu (o sopro divino) permeou várias outras dimensões além da material. Dele emanaram os outros Orixás, com a tarefa de exercer domínio pleno sobre os diversos reinos e elementos da natureza terrestre, sempre dentro dos limites e tarefas por Ele estabelecidos.
Há um itan (mito) que relata como “o corpo de Obatalá foi atingido e partido em mil pedaços. Ao receber a notícia, Olodumare designou Orunmilá para recolher todas as partes e traze-las de volta. Recolheu-os numa grande cabaça, assegurando o seu renascimento no Orun. O restante foi espalhado por todo o mundo, fazendo com que de cada um nascesse uma divindade”.
Por esta razão, considera-se Obatalá o Orixá maior, aquele que tudo abrange e dentro do qual todos os outros estão contidos – como a cor branca contém todas cores. O termo Orixá foi, inicialmente, utilizado para designar Obatalá, conhecido como Orisa nla ou Osaala ( o grande Orixá), tornando-se, posteriormente, comum a todos.
A concepção de características antropomórficas deve-se à condição arquetípica que lhes é inerente. No entanto, cabe ressaltar que os Orixás não pertencem à cadeia de evolução humana. Como personificação das mais violentas , grandiosas e incontroláveis forças da natureza, força pura, axé (energia vital) esmagador, é evidente que Orixá desvincula-se da cadeia cármica da evolução humana.

Conceber Orixá como um ancestral humano divinizado é um belo mito que confirma a filiação humana a determinada linhagem dos reinos da natureza com seus quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Ancestrais humanos podem ter se tornado encantados, pois a gama de seres divinizados tutelares é imensa. Aliás, antes da ruptura entre o Orun ( o além, fora da dimensão física ) e o Aiyê (o mundo material, terreno) – seres pertencentes a hierarquias não-humanas engravidaram mulheres, dando origem a estirpe dos chamados “semi-deuses” , vastamente mencionados, por exemplo, na mitologia grega.
Diante de recentes teorias que ousam atribuir a origens não-terrestres o progresso tecnológico e feitos arquitetônicos não condizentes com o adiantamento das civilizações de eras remotas, poderiam os Orixás “antropomorfizados” estar incluídos nesses grupos. Humanos ou não, é importante notar que deles se originaram as primeiras instruções registradas, com relação ao corpo ritualístico / mágico das mais antigas práticas religiosas da Terra.
Os Orixás constituem energia pura que interfere, também, na existência dos seres humanos, já que conosco compartilham da natureza terrestre e concorrem diretamente para a nossa formação como seres individualizados que somos. No momento em que o ser humano vem a ( re - ) encarnar, aceitando o seu destino, seus corpos são criados com a energia predominante de um Orixá e a de outros, em menor grau, formando assim um complexo inédito.
Em virtude de tanto se falar em Orixá dentro dos mais variados contextos, cabe ressaltar que Orixá é africano, concebido e cultuado de forma eficiente sòmente quando de acordo com a tradição contida no que se chama “corpo literário de Ifá” - assunto que abordaremos em outra ocasião.
Isso não impediu que, absorvidos através do sincretismo afro-brasileiro e assimilados pela Umbanda, sejam freqüente e errôneamente concebidos como espíritos ligados aos diversos elementos da natureza, porém que, já liberados do processo reencarnatório, dariam continuidade a sua evolução espiritual, mediante a missão de organizar e orientar uma legião de espíritos menos adiantados. Cada pessoa estaria ligada a um ou mais desses Orixás e suas características, deles recebendo proteção e auxílio.
Por conta desse sincretismo forçado, costuma-se , na Umbanda, associar um Orixá à imagem de algum santo católico. No entanto, Ogun não é São Jorge , Iansã não é Santa Bárbara e tampouco Yemanjá encarnou no corpo da Virgem Maria, mãe de Jesus. Esses personagens históricos jamais poderiam, dentro da limitação da sua condição humana, atingir a dimensão de uma manifestação Divina como é o Orixá. Então, quando um médium de Umbanda encorpora uma entidade que utiliza o nome do Orixá, está , na verdade, encorporando não o Orixá, mas uma entidade que se manifesta dentro desta faixa vibratória.
Com relação à verdadeira essência do que seja um Orixá, há pontos de vista que se deturparam, em decorrência do longo período em que a religião de negros, até quando já não eram mais escravos, foi proibida no nosso país.

http://elianehaas.blogspot.com/search?updated-max=2010-07-24T10%3A49%3A00-03%3A00&max-results=33
Imagem do site http://www.aguaforte.com/osurbanitas4/PEREIRA2006.html

O QUE É E PORQUE FAZER AMALÁS

A comida que se oferece ao Orixá é o Amalá e é um grande campo de força.
(A Umbanda usa o vocábulo "amalá", não só para Iansã e Xangô e simpara todas as oferendas, comidas ou ebós feitos à todos os Orixás.
Muita gente pensa que a finalidade de um amalá é dar de comer aos espíritos. Erro grosseiro porque o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais o corpo físico.

O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força.

O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho.

Muitos pais-de-santo que por um motivo ou outro não possuem terreiro, trabalham com muita eficiência somente através das entregas aos Orixás.

Em momentos de dificuldade,
para a cura da saúde,
o equilíbrio e a paz familiar,
levantar as forças pela energia,
e muitas outras necessidades,

um amalá bem feito e direcionado à entidade certa resolve o problema.

Pela quantidade de situações fica difícil enumerá-las nesta oportunidade.
Cada objetivo tem que haver um trabalho certo, com a entidade especialista, e tudo isso ainda sob a inspiração de uma intuição.

Vou fazer uma observação de grande importância:
o umbandista pela sua religião que manipula e usa a natureza como para seus trabalhos é um ecologista em potencial.
Qualquer material não biodegradável não deve ser deixado no local da entrega do amalá, exceto as velas que se queimam e derretem.
Se isso não for possível a pessoa tem a obrigação de ir um dois dias após levantar toda a entrega feita.

Os materiais usados nos amalás são: velas, charutos, cigarros, fumo, caixa de fósforos entreaberta, frutas, comidas e bebidas.
Todos esses materiaid  são biodegradáveis.

O alguidar que é onde se deposita a comida, segundo algumas correntes, forma uma ligação do amalá com o elemento terra por ser feito de barro.

Mas se a entrega for feita no chão, o contato se dá mesma forma, razão porque recomendo que ao invés do alguidar, que se faça um canto bonito com folhas naturais, como folha de bananeira e outras de forma larga, e que se use uma porunga substituindo o alguidar de barro.

Deixar ponteiro e facas que não têm nenhum efeito no amalá choca com a natural energia ecológica do umbandista.

Copos de vidro ou copos de plásticos também caem no absurdo e no erro, por não terem nenhuma energia.
Para a bebida deve ser usado um coitê e o que sobrar na garrafa deve ser jogado em círculo em volta do trabalho.
Não vejo necessidade das fitas coloridas, se o trabalho pode ser cercado com raízes de folhagens extraídas do próprio mato.

Todo amalá deve ter um objetivo específico.
Não se faz um amalá só por fazer.

O termo comumente usado para a feitura do amalá é “entrega”, o que não está errado considerando que estamos depositando materiais para os espíritos os transformarem em um campo de força.

Deve-se imaginar que durante a construção de uma entrega o amor e carinho daquele que o está construindo, de certa forma transmite sua energia.

As vibrações do Orixá ajudam a aumentar a energia do trabalho que será somado com a do espírito que for utiliza-lo.

A intuição deve fazer parte da construção de um amalá.

Existem receitas das entregas de cada Orixá ou espírito, mas ele não deve ser somente uma cópia.
Alguns elementos que devem ser acrescentados nos amalás, desde que não fuja da vibração do orixá a quem se entrega, vem por intuição.

O médium só se tornará independente, ou seja não vai depender da orientação de um espírito incorporado, quando ele souber manipular os elementos que constroem um campo de força através do amalá.

Quem faz uma entrega com materiais que possam agredir a natureza não deixa de ser um  egoísta que não se importa com a humanidade e o semelhante.

http://www.paimaneco.org.br/filosofia/livro/amalas

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OS ODÚS E AS DOENÇAS

A definição de Odú  é Destino, mas não se tem uma definição exata do que o Odú representa, mas apenas o conhecimento prático de que sem ele, nada pode ser feito, é como se fosse um paralelo do Orixá.


Cada Odú tem um Significado distinto, sendo sua interpretação diferenciada, dependendo do modo de aprendizado do sacerdote.

Odù Òkànràn  Representa Bára-Exú
dermatose -furúnculos infecções dentárias - problemas na boca
Relaciona-se com língua - garganta - respiração - cordas focais, respiração ofegante

Odù Éjìòkò  Representa  Ibédji ou Vundje
inchaço - problemas de estômago - doenças sexualmente transmissíveis - Gastrite, estomatite, impotência sexual, inchaço, doença venérea. todas as doenças estomacais.
relaciona-se com pênis (podendo trazer impotência)

Odù Étà Ògúndá  Representa  Ogun ou Omulu
pulmões - sinusite - ossos - estômago - Gastrite, ulcera, azia, gastrite, pulmão (infecção), faringite, amidalite, sinusite, inflamações ósseas, escoriações (por acidente), fratura dos membros superiores e inferiores.
relaciona-se com pênis - membros superiores - estômago

Odù Ìrosùn   Representa   Yiemandjá
anemia - eczemas - leucemia - dermatoses - fraturas de braço
relaciona-se com artérias - circulação - vesícula - partes do intestino - costas - olhos

Odù Òsé   Representa   Oxum ou Bessem ( Oxumarê)
globo ocular - problemas de face - hemorragias ventre - dentes - glaucoma, catarata, astigmatismo, artrite, reumatismo, osteoporose, acidente(deixando marcas na face), problemas dentários, fluxo menstrual excessivo ou escasso, problemas no baixo ventre, problemas no parto, pode gerar mongolóide, gula (trazendo intoxicação)
relaciona-se com ossos e cartilagens

Odù Òbàrà   Representa   Odé, Xangô e Logun
circulação sangüínea - problemas Urinários - depressão - enxaqueca - infecção urinária, parto, dores fortes, de cabeça, circulação sanguínea. depressão, testículos.
relaciona-se com aparelho urinário

Odù Òdí    Representa    Omulu, Obaluayiê, Bara e algumas vezes, Ogun
doenças de pele e hemorróidas
relaciona-se com pele e anus.

Odù Ejìoníle    Representa    Osogian, Oxum e Bessem
cólicas - hérnia de disco - deformações coluna - desequilíbrios
relaciona-se com sistema respiratório - coluna - vasos sangüíneos

Odù Òsá    Representa    Oyá e Yiemandjá
paralisias - enxaqueca - estrabismo, alguns tipos de câncer
relaciona-se com órgãos internos - fossas nasais - membros inferiores - genitais femininos

Odù Òfún    Representa   Olufan
sudorese - artroses - esclerose - reumatismo
relaciona-se com pernas - joelhos - ventre - circulação sangüínea - inchaço nas pernas, pulmonares, sangue grosso, sudorese, esclerose, artrose, colesterol alto, diabetes mielite

Odù Òwónrín    Representa   Oyá
problemas Abdominais - leucemia - envenenamento (ingestão de comidas estragadas)
relaciona-se com mão - cólicas menstruais

Odù Ejílàsegbora    Representa   Xangô
problemas Renais - diabetes - hipertensão - cefaléia (devido quedas e ou pancadas) alcoolismo, dores de cabeça forte, problemas mentais, acidentes e pancadas na cabeça.
relaciona-se com rins e pâncreas

Odù Ejíologbón    Representa   Nanã
artrite - artrose - dores coluna - doenças diversas - fibromialgia, dores generalizadas
relaciona-se com juntas - cartilagens - unhas - cabelos, queda de cabelos.

Odù Ìká     Representa   Bessem, Ossae e Ewá
possibilidade qualquer cirurgia - globo ocular - gravidez com perda - buco-faciais, glaucoma, catarata, gengiva, coluna, nevralgias
relaciona-se com vértebras - movimento da coluna

Odù OgbèÒgúndá    Representa    Obá
olhos - tórax - estrabismo
relaciona-se com pernas - olhos - lábios - ouvido -peito

Odù Ìrètè ou Aláfia    Representa    todos os Orixás.
qualquer doença - morte com sofrimento
relaciona-se com o corpo todo

OBS: Os Odú envolvidos com mulheres que pariram filhos com doenças congênitas são: 9 - 11 - 12; e os que podem ser confirmardos através do jogo são o 9 - 7 e 1.

Locais para entrega de èbós de  ODÚS

água 
praia ou rio
campo aberto
estradas
matas
praças
pedreiras
lixeiras (grandes ou pequenas)
encruzilhadas.


PASSANDO OS ELEMENTOS COMPONENTES DO EBÓ NO CORPO:
O penúltimo elemento a ser passado é a ave
por último as folhas.
mas nem todos os elementos se passam na cabeça,
por exemplo:
facas,
punhais,
pregos,
velas,
moedas,
corda,
charutos,
espada de madeira,
panos preto e vermelho.

Esse tipo de èbó não se faz em casa,
e sim no local já pré-determinado pelo jogo.
Quando for necessário fazer em casa, após o carrego,
bate-se folhas na casa e joga-se agbo até a porta da rua,
depois defuma-se tudo dos fundos para a frente (saída).

Em caso de encaminhar (admimu) ao Odù de pessoas doentes, após passar a ave, manda-se que se cuspa 3 vezes dentro do bico da ave, para depois soltá-la em cima do ebó, ainda viva.

Em ebó Odù as aves são mortas, apenas nos èbó IKÚ ou èbó Èsú.
Caso tenha feito a mais, esse material deverá ser despachado,
evitando voltar pelo mesmo caminho,
e o consulente não deverá passar pelo local do carrego, no mínimo por 30 dias.

Nos Odù que corresponderem a Òsàlà (Ejionile e Òfún),
não utilizar dendê, e, sim óleo de algodão, arroz e milho.
Os elementos que serão passados no consulente, deverá ser da esquerda para direita, de cima para baixo sem voltar e por último a sola dos pés.

O èbó Odù, só poderia ser passado por pessoas de OYA ou de OGUN, de preferência de OYA, e, somente será feito com a permissão de Òrùnmíla.

Se por acaso o ebó for entregue de carro, este não poderá dar marcha a ré, e a pessoa que carregar o ebó ao entrar no carro, deverá ser de costas reverenciando, e após sentar- se não poderá voltar-se para traz.

Se o ebó for caminho de encruzilhada, observa-se o lado esquerdo, da seguinte maneira:
a numeração baixa para alta,
o lado esquerdo estará à esquerda da pessoa (geralmente a numeração ímpar é a esquerda).


http://www.marceloalban.com.br/index_arquivos/significadodoodu.htm
http://www.okitalande.com.br/osbuzios_odus_doencas.htm

A INICIAÇÃO NO CANDOMBLÉ



Ìgbûrû

A iniciação no Candomblé é um processo extremamente complexo e lento, além de ser um assunto que tem muitas restrições para ser discutido publicamente.
Portanto, vamos nos ater às mais básicas informações, deixando bastante claro que o abaixo descrito não é uma regra geral, uma vez que,

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CONSELHOS AOS INICIADOS RECENTES

DICAS DE RELIGIÃO


Estas têm por objetivo de alertar e levar ao conhecimentos a muitos. Não desejo ser o protomártir ou mestre de ninguém; apenas, entre os que estudam, peço com humildade, que me dêem atenção. Muitas destas dicas, foram elaboradas, por um grande amigo, o Pai Valdir de Oxum, hoje já, com 75 anos de vida e obtendo muita experiência na Religião, filho de Òrìsà, do saudoso Pai Luizinho de Ó-Obara, o qual, foi seu Mestre.

1- Converse com o Òrìsà na boca da quartinha, você se surpreenderá com os resultados.

2- Em casos de demanda, conversar na boca do pilão.

3- Ao realizar um àse de quartinha na porta ou portão, pois faça-o com a pessoa de costas para rua e não vire a mesma; passe pelo lado esborrife as costas e empurre-a para dentro e depois despache a quartinha.. Ao contrário, você poderá despachar a pessoa de sua Casa ou agravar a situação da mesma.

4- Ao passar qualquer trabalho, nunca deixe o paciente de costas para os Òrìsàs e nem deixe, girar para se passar o serviço.

5- Nunca mostre sua Obrigação à estranhos, e principalmente à quem não for Feito.

6- Ao sacrificar, nunca faça o vai e vem (serrote) com a faca(obé). Só faça em caso de dano.

7- Em caso de falecimento de uma pessoa e que obtenha obrigação, em sua casa, cubra com um pano preto em cima dos Óbarás, isto, evitará que fuja e leve os demais Òrìsàs consigo. E despacha-los com urgência para o local de origem. Estas providências têm que ser rápidas. Oriente sempre os demais familiares.

8- Sempre que for à uma encruzilhada, acenda em primeiro lugar uma vela branca, na perna da mesma ou no centro da encruzilhada, pedindo licença ao Ogum Avagã, por ser o legítimo dono da encruzilhada.

9- Sempre tenha o hábito de solicitar agò(licença), em qualquer lugar que pisar ou passar e que seja de propriedade dos Òrìsàs. Devemos dizer: Agò mi leu (dá licença de chegar?) e depois dizer: Agò ba mi ló ( peço licença para sair).

10- Pacote- Quando for em àse coletivo, não passe em baixo dos pés, deixe para passar na ultima pessoa, caso contrário, você realiza transporte de cargas de uma pessoa à outra. Depois de passar nos pés, não devemos subir com àse em outra pessoa.

11- Ao despachar um Òrìsà, nunca diga “anáreu” e sim “oná ri rè”. A frase completa: Oná ri rè cuja a significação é vá em paz. Oná ri rè, Òrìsà, lá, assiò = que Deus lhe acompanhe.

12- O feitor, sempre deve por a sua mão no ejé da obrigação, para ter a sua mão na mesma, caso contrário, não têm a mão na obrigação; porque, ponta de faca não é mão. E como tem gente aí, sem a mão de seu Feitor. Quero alertar à todos que realizarem uma obrigação à Òrìsà, caso o Feitor, não colocar sua mão com ejé em sua cabeça, você não tem a mão de seu Feitor. Caso ocorra algo errado na obrigação, o filho terá o prejuízo, o Feitor não, porque, ponta de faca não é mão, você entendeu!

13- Não se põe treze pessoas à mesa. É agouro.

14- Sempre realize defumações, antes de qualquer ritual.Corte e festas.

15- Sempre evite de chegar tarde ou no meio do ebó(festa).

16- Em ebó (festa), quando da saída do ekò, nunca vire de costas, para o mesmo, porque, você está dando as costas ao Óbará, o que não deve é olhar, para o que está saindo. Confirme isto ! Veja se seu Feitor vira as costas ? Não seja paspalhão!

17- Em ebó, nunca passe com copo de água ou vela acesa entre aos Òrìsàs e nunca deixe o chão molhado, o desastre é grande.

18- No início do ebó; quando tocar e cantar para Òrìsàs de rua, mulher e criança não devem entrar na roda.

19- Em ebó de quatro pés ou patas, Òrìsàs não devem chegar antes do Emissò Kássum (julgamento, roda humana de quatro pés ou patas; que deram o apelido de “balança”), há não ser que, o Òrìsà chegue e diga porque chegou, caso contrário, pode ficar preso no Ilé de `Órìsàs até ser realizado o Emissò Kássum ou ser despachado. Com certeza, isso é um desrespeito ao Ilé e caracteriza um Òrìsà sem fundamento ou sem orientação de seu Feitor.

20- Realizar Emissò Kássum só em Obrigação de quatro pés, caso contrário não. Vamos deixar claro, “angolista”não é quatro pés e nem tão pouco meio quatro pés; é na verdade, uma ave, com mais poderes de força nas Obrigações, do que as aves comuns, sim.

21- Nunca deixe, o seu Alabê ou Ogã-ilu parar por várias vezes, o ebó, e de ter intervalos longos.

22- Nunca vá à várias festas (ebó) em um só dia, você passa a ser um akirijebó ( pessoa que freqüenta a todas as festas, em só um dia, para comer, não obtendo fundamento) e demonstra um desrespeito aquém lhe convidou e aos Òrìsàs do Ilé.

23- O dia pertence aos Òrìsàs, a noite aos Exus. Há 35 anos atrás, os ebós à Òrìsàs, iniciavam às l7.00 horas. Hoje, 00.30 ou 01.00 da madrugada. Afinal, a escravidão terminou há muitos anos ou é por falta de conhecimento do horário de Òrìsàs. Sempre evite de realizar festas tarde da noite. Sempre devemos mandar parar o ebó no horário de 23.45 à 00.15 horas, evitando às 24.00 horas.

24- Na roda de ebó, homem sempre atrás de homem; mulher sempre atrás de mulher, isto é o que diz o Ritual. Nunca deves deixar o homem se infiltrar entre as mulheres ou mulheres se infiltrarem no meio dos homens. Isto demonstra falta de conhecimento dos Rituais.

25- A roda, quando estiver cheia e não anda, coloque os homens por dentro da roda, para fazer uma nova roda e deixe as mulheres na roda por fora. A roda sempre anda no sentido anti-horário. Na roda, marcar passo e dar para trás, “não”! Quanto mais girar a roda, mais leve se torna o ebó.

26- Na roda do Emissò Kássum, sempre deve andar no sentido anti-horário. E antes de inicia-lo, devemos realizar uma defumação no ambiente com ervas apropriadas.

27- Defumação: Sempre devemos defumar com ervas apropriadas, antes de qualquer Ritual.

Os hábitos errados:

1- Não se come despido ou sem camisa, é uma ofensa ao seu Òrìsà.

2- Quando se come em casa de Religião ou em festas de Religião, lava-se o prato. Devolvê-lo sujo, complica e atrasa a sua vida.

3- Não se come as pontas dos animais de Obrigações; são esés( pertencem aos Òrìsàs).

4- Dinheiro sobre a mesa de refeição provoca miséria.

5- Não se apanha alimentos que cai no chão. É das almas.

6- Recebe-se o prato sempre com a mão direita; e peça benção do prato cheio e não após ter mexido.


Com relação à cozinha:

1- Não se mexem alimentos que estão cozinhando no sentido anti-horário, senão desanda ou encrua. E cobrir a cabeça com Alá.

2- Não bata com a tampa da panela quando estiver cozinhando e nem com a colher de pau, afugenta a proteção e atrai o negativo.

3- Quando a comida não quer amolecer adicione três grãos de milho à ela.

4- Não se cozinha para Òrìsàs, homens ou mulheres de corpo sujo. Corta o efeito das Obrigações.

Determinações aos Rituais:

1- Não se cortam aves ou animais de quatro pés a não ser nas juntas. Caso contrário os Òrìsàs recusam.

2- Obrigação mal feita ou mal arriada, paga-se em dobro. E a vítima é sempre quem recebe. Neste caso, o Feitor, usa a ponta de faca e não a sua mão.

3- Antes de se sacrificar qualquer animal, para Obrigações, manda-se limpa-lo com água e sabão e depois com mièró.

Do site http://www.juliodiagonjusi.kit.net/dicas_religiao.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

EBÓ PARA OXALÁ

EBÔ ( e não EBÓ)
é a comida oferecida ritualisticamente para Oxalá.
Consiste de uma mistura oferecida nunca em alguidares de barro (tal como acontece com a maior parte das comidas de santo),
mas obrigatoriamente em tijelas de louça branca, a cor de Oxalá, que também é o dominante da comida:
mingau de milho branco, cozido demoradamente na água de modo a ficar bem mole.
Nunca pode conter sal, ingrediente proibido para Oxalá.

Esta receita indica a influência da interpretação arquetípica da comida:
o sal é um tempero que pode fazer mal à circulação sangüínea, preocupação mais comuns às pessoas idosas.
Reforçando esse arquétipo do velho associado a Oxalá, o milho é servido como um mingau mole, que pode ser consumido até por uma pessoa sem dentes.

EXPLICANDO ACIMA: PODE-SE FAZER UM EBÓ (RITUAL E OFERENDA)  COM EBÔ (NOME DE UMA  COMIDA DE OXALÁ)  E OUTROS INGREDIENTES.

PARA ACALMAR
MATERIAL:

UMA TIGELA BRANCA MÉDIA.
UMA FOLHA GRANDE DE SAIÃO.
250 GRS DE CANJICA BRANCA.
UM COPO DE AÇÚCAR CRISTAL.
DUAS CLARAS DE OVOS BATIDAS EM NEVE.
DEZ QUIABOS CRUS,BEM RETINHOS.
UM CACHO DE UVA MOSCATEL.
UMA VELA DE CERA DE 30 CM.

PREPARO
Escreva o nome da pessoa na folha de saião e coloque-a dentro da tigela.
Ponha por cima a canjica,misturada com o açúcar cristal.Peça a OXALÁ que acalme quem esteja ESTRESSADO,AGITADO OU NERVOSO no seu EMPREGO.
Cubra com as claras e enfeite com os quiabos,de forma que eles fiquem com a parte mais fina para cima.
Enfeite com o cacho de uva,no centro,e acenda uma vela num pires,ao lado renovando seus pedidos.
Ao despachar coloque embaixo um paninho branco ou algodão no chão ,na mata .
DIA:Domingo.
LUA:Cheia.
HORÁRIO:12 ou 18 horas.


CLAREAR OS PENSAMENTOS.
MATERIAL:
CANGICA BRANCA COZIDA.
1 TIGELA REDONDA BRANCA.
1 VELA BRANCA.
MEL.

PREPARO:
Escreva em uma papel as propostas e dúvidas sobre seu EMPREGO e o coloque dentro de uma bacia, e por cima, uma canjica branca cozida com mel. Acenda uma vela branca no meio, pedindo para OXALÁ iluminar suas idéias.
DIA:Domingo.
LUA:Cheia ou nova.
HORÁRIO:12 horas.


OFERENDA SIMPLES

Ingredientes:

500g. de canjica branca
1 cacho de uva itália (uva branca)
Azeite de oliva
Modo de preparo:

Cozinhe a canjica, coloque numa tigela branca, tempere com oliva mel e um pouco de açúcar, enfeite com o cacho de uva.



http://www.casadeoya.com.br/orixas_oxala.htm
http://www.vetorial.net/~rakaama/aaempregos.htm
http://fotolog.terra.com.br/mariwo:11

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

COMO FUNCIONA O JOGO DE BÚZIOS

O texto baixo informa sobre o jogo de búzios, sua relação direta com os Oixás e o processo de sincronicidade. Sem tratar dos caminhos de Odús.
Texto claro e elucidativo sobre esse maravilhosos oráculo, pelo qual respondem os Orixás, através do Orixá Exú.
por Carlos Roberto (Amon Sol) do site Magia Dourada.

ORIGENS

Em todas as civilizações  do mundo numa época ou em outra surgiram e continuam a surgir formas de adivinhação algumas vezes chamadas de oráculos.

O i-ching chinês é um oráculo assim como o tarot  ou o jogo de búzios.

Enquanto o i-ching possui forte base pragmática, o tarot nos remete a conceitos mais românticos. Já o jogo de búzios é talvez o mais objetivo de todos.

Imagina-se que este jogo esteja sempre ligado aos cultos afro, o que não é verdade.
Isto se deve à forma como ele chegou ao Brasil trazido por sacerdotes yorubás no século XVIII.
Na realidade, visto isoladamente, o jogo de búzios em pouco se difere de outros processos divinatórios.
Ele é constituído de uma base onde se lançam pequenas conchas. Pela disposição destas conchas ou búzios, o olhador ou ledor, retira a resposta à pergunta formulada por ele mesmo ou por um consulente.


A LÓGICA DO JOGO

O grande humanista suíço C. G. Jung ao estudar os processos de adivinhação, desenvolveu a teoria da sincronicidade ou das coincidências significativas.
Por esta teoria ao se tirar cartas, moedas ou em nosso caso, lançar búzios, tendo em mente uma certa questão, há uma interação entre a pessoa que faz o jogo, a formulação feita e a resposta que reside em algum ponto do espaço-tempo.
Como tudo ocorre no mesmo instante o nome sincronicidade está bem aplicado.


A PRÁTICA

Uma forma bastante comum do jogo de búzios é a que utiliza uma peneira como base.
Esta peneira estará coberta por um pano branco, em redor da peneira deverão ser colocadas as guias, que são colares de contas com as cores dos orixás, formando um círculo, em seu interior poderá conter outros objetos, que complementam a magia, moedas, pedras e outros amuletos que representam os orixás.

O QUE É ORIXÁ
Orixá mais que um deus ou semi-deus, é a representação simbólica ou arquetípica de forças da natureza.
Possuem representação humana o que é natural para a maioria dos povos (veja o caso dos deuses gregos), seus erros e virtudes.
O equivalente na astrologia seriam os planetas revestidos de seus signos naturais.

Nesta peneira ou base equivalente:
Lançam-se 16 búzios, e ocasionalmente um extra chamado oxetuá (búzio de energia ou axé).
Nos 16 búzios faz-se um furo nas "costas" de modo que ao ser lançado tenha igual chance de cair
Aberto (boca da concha para cima).
Fechado (furo para cima).

Como em qualquer oráculo pode-se fazer qualquer pergunta.
O ingrediente que aciona a sincronicidade é a crença, fé ou que nome se queira dar.
A qualidade da resposta é muito mais uma função de quem joga do que do jogo propriamente dito.
Alguém disse que o erro não está na astrologia mas nos astrólogos.
O mesmo se pode dizer do jogo de búzios.
As melhores respostas são aquelas em que razão e intuição andam lado a lado. Os melhores adivinhos podem chegar a tal estado de perfeição que dispensam qualquer meio sejam eles cartas, moedas, mapas astrais ou mesmo búzios.
Naturalmente estes casos são muito raros.
O normal é seguir as observações comprovadas ao longo de centenas de anos por estes magos.
O processo aqui descrito se baseia em regras muito claras na prática diária do jogo.
A propósito não se deve confundir o nome jogo com algum tipo de brinquedo. O jogo de búzios é sério e para funcionar corretamente é preciso que se o leve a sério.

Não há absolutamente necessidade que o olhador ou o consulente pertençam a qualquer culto africano (isso é uma polêmica, pois muitos Babalaôs, aceitam e confiam somente em sacerdotes iniciados em IFÁ)
É fundamental no entanto o respeito à força maior que orienta a "caída" dos búzios.
Não há mágica, mas mistério.
Não há superstição, mas crença.
E esta fé neste poder superior é a mesma que move a ciência, a filosofia e a religião.

OS JOGOS DE BÚZIOS

Os jogos mais difundidos são :

a) - O jogo de Alafiá = 4 Búzios
b) - O Jogo de Odú = 16 Búzios
c) - O Jogo no Ketô = 16 Búzios
d) - O Jogo de Angola = 21 Búzios

E é possível 4 tipos de jogadas :

1. Indica o orixá de cabeça ( guia espiritual ou se você preferir o signo do indivíduo ) dados da potencialidade pessoal. As suas qualidades e estilo ficam como que mais acessíveis. E nada impede que um homem tenha o estilo de um orixá dito feminino e vice-versa.

2. Responde às perguntas cujas respostas sejam do tipo sim/não/talvez. Búzio aberto ( na astrologia se diz que há um aspecto favorável ). No caso de cair com o búzio fechado (na astrologia aspectos desfavoráveis), estes elementos não se apresentam impossíveis mas são situações desafiadoras.

3. Oráculo para qualquer pergunta ou questão mais complexa.

4. O jogador pode lançar qualquer número de búzios numa jogada pessoal, já que há pessoas que usam 21 búzios.


A INTERPRETAÇÃO DAS "CAÍDAS" NO JOGO DE BÚZIOS:

A interpretação da "caída" dos búzios se fundamenta na quantidade de búzios abertos e fechados e na relação que existe entre este número e determinados orixás.
Em certos casos como a opção 1 é considerado igualmente o dia da semana em que o consulente nasceu, exatamente como no ocidente o Domingo é dia do sol (sunday), Sábado de Saturno (saturday) etc., cada dia da semana é regido por um ou mais orixás, conforme abaixo:

Segunda - Feira = Exu e Obaluaê.
Terça - Feira = Nanã, Oxumaré, Ogum.
Quarta - Feira = Xangô e Iansã.
Quinta - Feira = Oxóssi e Logun-Edé.
Sexta Feira = Oxalá.
Sábado = Iabás, Iemanjá, Oxum e Begês.
Domingo = Olorum e todos os Orixás.

Cada jogada se encerra com um quadro de chaves interpretativas, que dão margem a interessantes combinações.
Não é raro acontecer "coincidências" incríveis.
Com o tempo e a prática você será capaz de intuir fatos que hoje seriam tidos como mágicos.
É uma questão de pura dedicação.
Inicialmente aproveite os quadros como se apresentam.
Futuramente quem sabe você passe a utilizar seu próprio método.

OS ORIXÁS

Para facilitar o entendimento, adotaremos o jogo da Nação Ketu, com 16 Búzios
A quantidade de búzios abertos e fechados que caem na peneira, indica qual orixá está respondendo a pergunta do consulente e qual a sua mensagem.

Somente isto seria suficiente para qualquer tipo de interpretação, bastando para tanto saber as características de cada orixá (os nomes podem diferir entre as diversas nações de origem embora os atributos sejam os mesmos ).

Vejamos as caídas e as principais características arquetípicas dos orixás :

Os números à esquerda do "X", representam a quantidade de "búzios abertos" e à direita a quantidade de "búzios fechados".

00 X 16 = Caída neutra, deve ser repetida a jogada .
01 X 15 = EXÚ = Mensageiro neutro
02 X 14 = OBALUAE = Curioso, estudioso e preciso
03 X 13 = OGUM = Objetivo, prático e egoísta
04 X 12 = IEMANJÁ = Maternal, gentil e complacente
05 X 11 = OXUM = Bondoso, sensível e comunicativo
06 X 10 = EWÁ = Personalidade volúvel, confiante e temperamental
07 X 09 = OSSAIM = Cordial, diplomata e orgulhoso
08 X 08 = OXALÁ = Inteligente, sério, correto e lógico
09 X 07 = LOGUM = Sofisticado, culto e egocêntrico
10 X 06 = XANGÔ = Reservado, hábil e líder natural
11 X 05 = OXÓSSI = Jovial, romântico e imaturo
12 X 04 = IANSÃ = Extrovertido, franco e exótico
13 X 03 = NANÃ = Discreto, místico e cauteloso
14 X 02 = IBEJI = Infantil, volúvel, instável
15 X 01 = OBÁ = Ingênuo, honesto e tolerante
16 X 00 = OXUMARÉ = Enigmático, inteligente e astucioso


O RITUAL
Os búzios deverão ter sido deixados no sereno, em noite de lua cheia, num preparado com ervas de:
 colônia,
Santa Luzia,
Saião,
Elevante,
Fortuna,
Orepê,
Seiva de alfazema,
Açúcar com Epó de Oxalá
e Macaça.
Pela manhã, antes do sol nascer, deverão ser lavados com as ervas em água corrente e mel e deixados em descanso por algumas horas antes do jogo.
O olhador, deverá estar de roupa clara, descalço e com as guias de seus orixás. Não deve beber ou fumar antes e durante o jogo.
Deverá então pedir licença para o orixá que rege o dia da semana para abrir o jogo saudando todos os orixás, começando por "Exú " e finalizando com "Oxalá". Pedir a iluminação de "Ifá" pronunciando a seguinte oração em yorubá:

" Oduduá, Dadá, Orumilá
Babá mi Alari Ki Babá
Olodumarê Babá mi
Bakê Oshê
Bara Lonan
Kou Filé Babá mi
Emim Lo Shirê Babá
Ifá Benim Mojubaré
Ifá Orum Mojubaré
Exú Mojubá (Bater o pé direito tres vezes)
Okê Oxé
Ifá Agô
Ogum yê Patacori,
Jassy, Jassi "

Para se aprender a jogar Búzios não é necessário ser espírita ou frequentar candomblé, mas deverá ser iniciado nos "Segredos de Ifá", que não é mais uma divindade ou orixá, "Ifá" representa o nosso "Eu" Interior, o "ID" de "Freud". Então cultuar "Ifá" é cultuar a sí mesmo, isto é os nossos dons interiores, para encontrar o nosso bom "Iwá" (Destino).
Porém sempre devemos pedir licença para "Exú", que é quem detém para sí os bons e os maus caminhos.

Não pretendemos esgotar o assunto nesta página, que servirá apenas para dar uma idéia do que vem a ser o Jogo de Búzios.
O objetivo também é dar conhecimento de um pouco da cultura esotérica Africana que é muito rica e pouco difundida.
Somente o estudo dos Orixás , merece um capítulo à parte e sua mitologia é tão rica que não fica devendo nada à Mitologia Grega ou à qualquer outra cultura ocidental européia.

Axé !!!
Carlos Roberto ( Amon Sol )
http://www.magiadourada.com.br/buzios.html

MAIS SOBRE O JOGO DE BÚZIOS AQUI NO BLOG:

O Jogo de Búzios
Um Pouco Sobre o Jogo de Búzios
A Importancia e a Necessidade de Saber seus Odús

domingo, 23 de janeiro de 2011

OS PASSOS DA INICIAÇÃO NA SANTERIA

Escrito por Okanbi / Omo Aggayú

Neste texto em seguida coloco os passos necessários que devemos dar quando desejamos entrar na santeria. Todos os passos começa primeiramente na escolha da sua Ilé de Ocha (casa de santo) e do seu futuro Padrinho - Oloricha.
Nesta etapa é muito importante salientar que essa escolha deve ser a mais acertada,

sábado, 22 de janeiro de 2011

FIRMANDO EXÚ E POMBA GIRA ANTES DOS TRABALHOS E ATENDIMENTOS ESPIRITUAIS

ORIXÁ EXÚ E ORIXÁ POMBA GIRA
DE ACORDO COM A UMBANDA SAGRADA
(RUBENS SARACENI) QUE ENTENDE E FUNDAMENTA
POMBA GIRA COMO UM ORIXÁ.

O texto abaixo refere-se à necessidade de assentar e firmar os Orixás Exú e Pomba Gira e também a firmeza dos Guardiões Exús e Pombas Giras.

Todos os que conhecem a Umbanda e os demais cultos afro brasileiros sabem que,

EBÓS PARA A SAÚDE

Novos Ebós serão incluídos nas próximas atualizações


ORIXÁS


VIBRAÇÃO DE NANÃ

peixe bagre branco
Azeite de Oliva
3 ovas de peixe
mel de abelha
1 m de morim branco
1 prato de barro
1/2 kg de farinha de mandioca crua
7 velas brancas comuns

Modo de fazer
Com as ovas e a farinha faça um pirão bem cremoso; espere esfriar.
Abra o bagre, tire as tripas e frite no azeite de oliva - não deixe quebrar - espere esfriar.
Coloque o pirão dentro do prato e o peixe por cima.
Regue tudo com mel.
Despache este ebó numa casa velha abandonada.
Forre o morim
Coloque o prato.
Acenda as velas em volta.
Faça este ebó numa lua cheia - sábado - durante o dia.

Para problemas nas pernas
Azeite de Oliva
1/2 kg de feijão prêto
1 oberó
1 pombo branco
mel de abelha
4 acaças brancos
1/2 kg de milho de pipoca
7 velas brancas comuns
1 m de morim branco
7 flores - copo de leite
Perna de cêra - a que estiver com problema: esquerda ou direita, ou ambas.

Modo de fazer

Cozinhe o feijão; espere esfriar.
Estoure a pipoca no azeite de oliva.
Coloque dentro do oberó o feijão.
Passe as pipocas na perna(as) da pessoa - coloque sobre as pipocas.
Despache em campo aberto.
Forre o morim.
Coloque o oberó.
Coloque a perna de cera por cima
Regue com mel.
Faça numa lua minguante - segunda feira - durante o dia
VIBRAÇÃO OXALÁ


1/2 kg de milho de canjica
1 tijela branca
1 Obí branco
Banha de Ori
1 vela branca
Mel de abelha

Modo de fazer

Cozinhe a canjica - ainda quente, coloque a banha de ori - até que se dissolva.
Passe o obi pelo corpo do enfêrmo - parta-o no meio e coloque-o na tijela.
Regue tudo com mel.

Acenda a vela com um copo de água e reze pedindo a Oxalá a cura do enfêrmo.
A tijela, despachar no mesmo dia - embaixo de um altar de uma igreja.
Se o enfêrmo fôr mulher - despache numa igreja de uma santa.
Se o enfêrmo fôr um homem - despache numa igreja de um santo.
Faça este ebó numa lua nova - sexta feira - durante o dia.

VIBRAÇÃO OBALUAIÊ/OMOLÚ


Costurar um saquinho de morim branco
1/2 kg de milho de pipoca
1 bife de carne de porco cru
mel de abelha
6 moedas
6 velas brancas
1 litro de água mineral sem gás
Azeite de oliva

Modo de fazer

Estoure o milho no azeite e separe as pipocas mais abertas
Passe as pipocas na enfermidade - coloque dentro do saquinho
Passe o bife na enfermidade - coloque dentrodo saquinho

Regue tudo com mel - feche o saquinho com uma fita do mesmo tecido
Despache este ebó no pé de uma árvore seca ou que esteja morrendo.

Regue em volta a água - acenda as velas.

Pedir para Obaluaiê: "Assim como esta árvore seca, que seque tambem a minha, ou a enfermidade de fulano".
Faça numa lua minguante - segunda feira - durante o dia.

Outro:

1 prato de barro
1/2 kg de farinha de mandioca crua
Mel de abelha
6 bananas da terra
Azeite de Dendê
6 velas brancas
1 m de morim branco

Modo de fazer

Prepare um padê de mel
Coloque dentro do prato
Frite as bananas no azeite de dendê - espere esfriar - coloque sobre o epadê enfeitando.
Despache este ebó em um campo aberto.
Forre o morim.
Acenda as velas em volta

Pedir para Obaluaiê afastar todas as doenças.

Faça numa lua nova - segunda feira - durante o dia

http://www.novaera.blog.br/index.php?option=com_content&view=article&id=132:ebo-para-nana-para-problemas-nas-pernas&catid=21:ebos-para-saude&Itemid=9

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

COMO CUIDAR DE SEU IBÁ ORI

Opnião de Pai Tandy 
contato no final do texto

Aonde colocar o Ibá Ori?
Resposta: Num lugar seco, arejado, aproximadamente 50 cm do chão ou de acordo com a orientação de seu zelador.
Posso deixar outra pessoa mexer no meu Ibá Ori?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

APRENDA A JOGAR BÚZIOS

Curso de leitura e aprendizado ministrado por Mãe Renata D' Iansã
CURSO DE LEITURA DO JOGO DE IFÁ OU JOGO DE BÚZIOS


O jogo de búzios é um oraculo advinhatório de origem africana, existem muitos métodos de jogo, mas eu Mãe Renata faço da seguinte maneira:


_ No arremesso, utilizo 16 búzios todos eles contendo aberturas. Cada búzio cai ou aberto ou fechado, e o conjunto das posições dos búzios irão definir qual o orixá que preside e rege aquele lançamento.

Sempre antes de iniciar o jogo, faço uma limpeza astral e fluidica nas conchas (Búzios) rezo e faço uma louvação a todos os Orixás. Durante os arremessos, converso com as divindades e faço-lhes perguntas de acordo com as dúvidas do consulente, e no modo em que caem os búzios vem a interpretação e as respostas das divindades.

O Jogo de búzios ou a Pratica de Ifá (Deus dos Destinos, Deus da Advinhação), não é apenas uma forma de manifestação religiosa dos Deuses (Orixás) e povos Yorubas que ficou sendo conhecido no Brasil como Candomblé de Nação (Nago, Jeje, Ketu, Angola etc.), é um sistema bem profundo aonde a Ciência, Filosofia e a Religião andam juntos independente de nação.
O Oráculo Africano ou Oráculo de Ifá, é um sistema muito bem estruturado, possui 16 signos principais, estes signos são chamados de Odús, que são ligados a aspectos de destino pessoal na terra, infortúinos, boa sorte, personalidade, caráter de cada ser humano.
Somente um iniciado tem os conhecimentos e o concentimento da prática do Jogo de Ifá ou Jogo de Búzios como queiram chamar.


Esta é uma pratica passada de pai pra filho, onde fui iniciada pelo meu Baba Pai Edson D' Oxosse, um sacerdote de muito axé e conhecimento, sendo assim, hoje sou a segunda geração iniciada no Oráculo de Ifá e a Terceira geração em conduzir e dirigir os trabalhos espirituais de minha casa de Axé, PORÉM HOJE AS PESSOAS BUSCAM CONHECIMENTOS, SENDO ASSIM A PRATICA É PASSADA DE ASÉ A ASÉ OU DE MÃO A MÃO DESDE QUE A PESSOA TENHA O DOM PARA LEITURA OU ENTENDIMENTO SOBRE OS ODÚS.


O Jogo de Búzios é uma ciência exata, não cabe meio termo, a leitura é a expressão de uma realidade presente ou não, a forma de checar se um jogo está correto, começa pela identificação do orixá, a cada orixá corresponde um estereotipo de caráter e personalidade ao seu "filho", que ao lhe relatar não pode errar ou fugir das suas principais características, que sacerdote checa com o consulente, se tudo corresponde, as demais situações do jogo também estarão corretas.
Porém um leitor de jogo de búzios necessariamente tem que conhecer sobre as características que os orixás imprimem aos seus "filhos" características estas, que em alguns casos para o mesmo orixá, tem variantes, pela sua qualidade apresentada, ou ainda, difere determinadas características, se o "filho" for do sexo masculino ou feminino.


QUEM SOU???


Sou filha de Ogum, Iansã e Oxum, nasci no Asé “Templo Espirita José augusto Martins” fundado em 17/04/1979 pelo meu Babalaô Pai Edson D’ Oxossi.

Meu ritual é Umbanda da Natureza, onde reverencio a Nação Angola, suas raízes, inkises e folhas sagradas.

Sou a terceira geração dentro do meu Asé (Templo Espiritual) fui iniciada aos 14 anos de idade, pelo meu Babalaô e Pai carnal, Pai Edson D’ Oxossi onde tive um desenvolvimento a finco com muita devoção aos Orixás e entidades e muita dedicação aos estudos e ensinamentos de minha nação, aos 21 anos fui coroada a Mãe Pequena de minha casa, onde passei por diversas obrigações e iniciações ao Ifá, pois meu Babalaô vendo todo meu empenho um dia resolveu consultar os deuses e a Ifá, para ver realmente qual era a minha missão naquela casa, e ficou muito feliz em saber que eu seria sua continuidade, tanto com as mãos para a leitura dos búzios quanto para dirigir como Mãe do Asé a casa que com tanto esmero ele pode construir e zelar por mais de 30 anos.

Desde então foi passado a mim todos os preceitos e ensinamentos a leitura dos Búzios, fiz minha feitura para a consagração e passei por um tempo jogando apenas para meu Babalaô, ao desenvolver a habilidade e o dom, passei a atender as pessoas de dentro do terreiro (médiuns), depois pessoas da família, para depois chegar ao publico desconhecido, consulentes etc...

Um grande aprendizado que tive em relação aos búzios é que ele não é apenas uma forma de manifestação religiosa dos Deuses (Orixás) e povos Yorubas que ficou sendo conhecido no Brasil como Candomblé de Nação (Nago, Jeje, Ketu, Angola etc.), é um sistema bem profundo aonde a Ciência, Filosofia e a Religião andam juntos independente de nação. Por isso quando titulam o Jogo sendo uma prática de candomblé eu não concordo, por que quando se nasce com o Dom, você foi agraciado sendo de umbanda, candomblé enfim, o dom ele não escolhe raça e nem cor, ele é extinto de pré-conceitos, quem faz isso são as pessoas que se julgam além so saber dos deuses, orixás, enfim se acham reis e rainhas dentro do asé, onde na verdade são eternos aprendizes.

Aos 24 anos meu Babalaô fez minha feitura como Mãe e Dirigente da casa, deixando tudo sob minha responsabilidade. Hoje tenho uma casa espiritual, chamada Ilê Asé Oyá Egunitá, uma casa que toca Umbanda porém de nação angola, e carrego também o nome de criação da casa que se chama TEJAM - “Templo José augusto Martins”.




O CURSO TEM DURABILIDADES DE 15 HORAS,TOTAL DE 5 ENCONTROS MENSAIS, ONDE É PASSADO OS ENSINAMENTOS DESCRITOS ABAIXO:


JOGO DE BÚZIOS

PORQUE? E QUANTO COBRAR POR UM JOGO DE BÚZIOS?

TODOS PODEM LER O BÚZIO OU DEVEM TER A MÃO?

QUAL A FINALIDADE DO JOGO?

A ORIGEM DO ODÚ

COMO E ONDE JOGAR?

ORUNMILÁ-IFÁ, O ESPIRITO DA SABEDORIA

PARA UMA BOA LEITURA

O PORQUE? E PARA QUE SE CONSULTAM OS BÚZIOS?

PRECEITOS E FUNDAMENTOS PARA INICIAÇÃO

CONSAGRAÇÃO DOS BÚZIOS

MATERIAL NECESSÁRIO PARA FIRMAR OS 16 BÚZIOS

NUMERO REPRESENTANTE A CADA ODÚ

ORIXÁS, E SEUS ARQUÉTIPOS, ELEMENTOS E OFERENDAS


INFORMAÇÕES SOBRE VALORES, DATAS FAVOR ENTRAR EM CONTATO:

Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

Avenida Tiradentes, 1290 - Metrô Armênia - SP
Tels: (11) 2089-0327
E-MAIL: maerenatadeiansa@hotmail.com


Asé
http://maerenatadeiansa.blogspot.com/#

ENTENDENDO O USO DAS FOLHAS SAGRADAS NO CANDOMBLÉ

Da antiguidade, até o séc. XVIII, não existia um sistema oficial de classificação botânica. Vigorou por muito tempo a “Teoria das Assinaturas” ou “Doutrina das assinaturas”, que se baseava nas similitudes, segundo a qual a planta já traz na sua aparência o uso a que se destina. Como exemplo

AS OBRIGAÇÕES NO BATUQUE

1. As Quinzenas:

As quinzenas são obrigações menores que duram normalmente dois ou três dias - a matança e o toque (Batuque) - é freqüentado por um número não muito grande de pessoas e geralmente estão associadas a alguma data comemorativa ou a obrigação de bori de filhos-de-santo do Ilê. Há o toque dos erís dos Orixás, as comidas-de-

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ÉWÁ E SEU REINO



Os Orixás Ewá, Iansã, Omolu, Oco e Nanã e suas funções na morte dos seres.

Ewá se desilude com Xangô e abandona o mundo dos vivos.
Ewá filha de Obatalá, viva enclausurada em seu palácio. O amor de Obatalá por ela era possessivo. A fama de sua beleza chagava a toda parte, inclusive aos ouvidos de Xangô. Mulherengo como era, Xangô planejou seduzir Ewá. Empregou-se no palácio para cuidar dos jardins. Um dia Ewá apareceu na janela e deslumbrou-se com o jardineiro. Ewá nunca vira um homem assim tão fascinante.
Xangô deu muitos presentes a Ewá. Deu-lhe uma cabaça enfeitada com búzios, com uma obra por fora e mil mistérios por dentro, um pequeno mundo de segredos, um adô. E Ewá entregou-se a Xangô. Ele fez Ewá muito infeliz até que ela renegou sua paixão.
Decidiu se retirar do mundo dos vivos e pediu ao pai que a enviasse a um lugar distante, onde homem algum pudesse vê-la novamente. Obatalá deu então a Ewá o reino dos mortos, que os vivos temem e evitam. Desde então é ela quem domina o cemitério.

Ali ela
entrega a Oyá os cadáveres dos humanos,
os mortos que Obaluaê conduz a orixá Oco,
e que orixá Oco devora para que voltem novamente à terra,
terra de Nanã de que foram um dia feitos.
Ninguém incomoda Ewá no cemitério

http://www.oriaxe.com.br/mitagoewa.htm
Crédito imagem http://orvitordeumbara.blogspot.com/2009_05_01_archive.html

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

CULTO GELEDÊ


Segundo os mitos da tradição afro-descendente, já que o mito é o
discurso em que se fundamentam todas as justificativas da ordem
e da contra-ordem social negra, a luta pela supremacia entre os
sexos é constante, simbolizada na ìgbá-dù (cabaça da criação),
já que o òrì s à Y e m o ja Odùa, Princípio Feminino de onde
tudo se cria - representação coletiva das Ìyámí ou mães
ancestrais, é a metade inferior da cabaça e Obatálá ou Òòsààlà,
princípio masculino, a metade superior.

A relação Odùa/Obatalá,

IYAMI OSHORONGA


Ficheiro:Iyami.jpg
Iyami - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil
 Iyá-Mi Osorongá é a síntese do Poder Feminino, claramente manifestado na possibilidade de gerar filhos e, numa noção mais ampla, de povoar o mundo. Quando os Iorubas dizem “nossas mães queridas” para se referirem às Iyá Mi,

EBÓS PARA A SAÚDE, FUNCIONAM?

Nos ebós para a saúde as enegias dos orixás trabalhadas dependem do caso:
doença grave,
mal por feitiço,
mal por eguns,
mediunidade não trabalhada,
doença emocional ou psicológica por conflitos não resolvidos,
deficiencias de fertilidade
Odús negativos
doenças agudas
doenças crônicas
etc.

Podem ser simples ou extremamente complexos necessitando de reforços, recolhimento e seguir preceitos rigorosos.
Podem vir a ser muito caros em função do tempo e dos materiais usados.
Os resultados podem ser de melhora imediata, agravamento de sintomas seguidos de cura, ou em casos muito graves, não se obter o objetivo de cura ou melhora.
O mais comum pe que se obtenha melhoras consideráveis de curto a médio prazo.
Um ebó bem feito, seguindo preceitos tradicionais e realizado por quem sabe o que está fazendo, sempre é positivo.

COMO FUNCIONAM OS EBÓS PARA A SAÚDE?

As energias negativas atuantes no doente são transferidas para os elementos usados no ebó, sejam de origem animal, mineral ou vegetal.
Por si só, apenas essa etapa já ajudaria a melhora natural do doente, entretanto quase todo ebó é acompnhado no mesmo dia ou alguns dias depois de um ebó de fortalecimento ou sacudimento, atuando ao contrário:
Transferindo as energias puras e saudáveis dos elementos para o fortalecimento físico e energético do doente, possibilitando uma cura mais completa.

ORIXAS

Omolú: graves problemas de saúde, restabelecimento geral, todas as doenças, problemas de pele, doenças contagiosas

Iemanjá: depressão e demais problemas psíquicos e emocionais, climatério

Oxum; fertilidade, problemas ginecológicos, gravidez de risco, problemas com recém natos

Oxóssi: Imunidade e fortalecimento

Iansã: problemas de obsessão, eguns, feitiços, depressão

Ogum: demandas, disputas, riscos com inimigos

Oxalá: esgotamento nervoso, alcoolismo, vícios

Nanã: revitalização de órgãos, transplantes, infecções, doenças geriáticas

Ibeji: proteção de crianças, proteção de gravidez, renovações

Exú Orixá: impotência  e frieza sexual

Continua

AMARAÇÕES AMOROSAS NO CANDOMBLÉ

NO CANDOMBLÉ SE FAZ AMARRAÇÃO AMOROSA?
SIM.

A aceitação e feitura do trabalho de união amorosa, adoçamento ou amarração propriamanete dita, vai depender do caso e dos envolvidos.
No candomblé não se evocam demômios, deuses e energias de outros panteões. Também não se evocam kiumbas para assediar e obsediar a pessoa, que são tão comuns em outros tipos de amarrações de magia negra.
As entidades evocadas são Orixás, Nkinses e Voduns, que na realidade são nomes diferentes para um mesmo sistema de culto, variando conforme a nação africana adotada no candomblé.

Mas os Candomblés ketu, jeje e bantu têm babalorixás e yialorixás que têm condições de realizar diversas tipos de magias, incluindo as amorosas.
Entretanto não faltam "curiosos e feiticeiros charlotães que se dizem do Candomblé e só fazem bobagem, alguns cobram e se quer fazer algo".

NO KETU
As energias dos orixás mais invocadas  nos  adoçamentos são as de Oxum e Yemanjá.
Nos apaixonamentos as Iansã e Exú Orixá
Mas trabalha-se também as energias de outros Orixás puras ou combinadas.

NO JEJE

Nos adoçamentos e uniões de caminhos, os voduns mais usados são:

- Aziri , vodun das águas doces

Nos apaixonamentos e amarração amorosa, os voduns mais usados são:
Legba, O caçula de Mawu e Lissá, e representa as entradas e saídas e a sexualidade.

BANTU (CONGO + ANGOLA)

Nos encantamentos e magias de adoçamento:
-Kisimbi, Samba, Dandalunda.
Nkise feminino, uma Nkisi amê, representa a fertilidade, é a grande mãe.

-Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto.
Também um Nkise feminino, uma Nkisi amê, tem domínio sobre as águas salgadas
Nos apaixonamentos e amarrações
-Aluvaiá, Bombojira, Vangira (feminino), Pambu Njila.
- Matamba, Bamburussema, Nunvurucemavula.
Trata-se de um Nkise feminino, uma Nkisi amê



ELEMENTOS MAIS USADOS


Diversos e mais comuns
Mel, melado de cana , caldo de cana
maçãs,bananas, mamões
leite, manteiga
vinhos - aguardente - sidras - licores
ovos, gemadas,
açúcares cristal, refinado, mascavo
ervas diversas, folhas e raízes
flores variadas
obís, outras sementes
búzios
linhas, barbantes, palha da costa, fitas coloridas, rendas, panos, sacos
perfumes, colonias, óleos

Velas e Ceras

Bonecos juntos nas cores vermelhas, branca e preta
Cabeças, corações, falos e vaginas de cera
Velas vermelhas, negras, verdes, rosa, amarelas, azuis e brancas







Pós
Amarração, gamação, união, encantamento, adoçamento


Oriem animal
Coração de boi
miolos de boi
testículos de boi
pombos
galos
galinhas
pés e patas (tipo pé de porco usado em feijoada, pé de galinha, etc)
ovas de peixes
olhos de peixes

Representações ou "sinais"
fotos, nomes, endereços, objetos pessoais, bonecos de pano, algo escrito pela pessoa que se deseja amarrar

Continua...

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ESCULTURAS

ORIXÁS DA BAHIA

O QUE É SACUDIMENTO


Foto http://centropaijoaodeangola.net


Uma profunda e eficaz limpeza espiritual - muito semelhante a um ebó completo

É um descarrego muito forte e ao mesmo tempo uma reorganização energética.
Pode ser feito em pessoas ou ambientes.
Costumam conter muitos elementos como ervas, frutas, verduras, flores, velas, água de mar, rio, chuva ou cachoeira, sementes, comidas dos orixás ebós diversos, axés de procedência animal, etc.
É feito pelo Babalorixá ou Yialorixá, após uma consulta ao oráculo de Ifá para saber se há problemas de Odús e quais as energias de Orixás necessitam ser trabalhadas na pessoa em questão.
Pode ser feito no Ilé (terreiro) ou em ambientes da natureza, principalmente matas com cachoeiras.
Antes, durante e após o "sacudimento" alguns preceitos devem ser rigorosamente cumpridos.

Quase sempre é feito em pessoas que estão por demais carregadas e desenergizadas, sofrendo com doenças físicas e psíquicas.
Exige uma grande mobilização por parte do Babalorixá (Yialorixá) e de seus filhos de santo mais preparados.
Normalmente é cobrado pelo feito e pelos materiais usados.O que é muito justo, pois demanda tempo, dedicação e gastos financeiros e energéticos.

Os elementos são passados no corpo da pessoa para que haja uma transferência das energias carregadas do corpo e aura da pessoa para esses elementos.

Outros têm a função de após o descarrego, energizar e reorganizar os padrões vibratórios energéticos da pessoa.

As pessoas que são beneficiados por esse trabalho, quando feito por quem sabe e de modo correto, melhoram significativamente em todos os sentidos: libertação de energias de eguns, feitiços, maldições, pragas, inveja, etc.
Mas faça com um Babalorixá ou uma Yialorixá de fato candomblecistas e não aventureiros que não têm conhecimento, moral e competência e apenas querem tomar o seu dinheiro.

Avalie o site, o ylé e procure saber de outras pessoas referencias sobre os mesmos e resultados de seus trabalhos.

ELEMENTOS MAIS USADOS NOS SACUDIMENTOS


milho amarelo e branco /pipoca/ amido de milho
farinhas diversas em forma de massas e bolinhos
arroz
feijão
canjica
pães

ovos cozidos e crus (galinha, pata, codorna)

aves
peixes
carnes

[vísceras - O sacudimento com bifes, fígado e outras visceras têm como objetivo principal atrair para esses elementos os miasmas, elementais elementares (normalmente vampiros por natureza) e outras formas de "vida astral" que estejam buscando na aura de alguém os princípios que encontrarão mais facilmente nesses elementos que lhes são ofertados depois que a ele se agregam. Neste caso, quanto mais "frescos", melhor funcionarão].

Sal grosso
carvão vegetal
enxofre
argila - lama - lodo pantanoso
areia de diversas procedencias (mar, rio)
terra
água de diversas procedencias (mar, rio, cachoeira)

batata
cará
alho
cebola
alface

Comidas dos Santos, principalmente as Iansã, Omolú, Nanã e Exú
____________

Sacudimento, o que é?
Ebó tem a ver com o “sacudimento”?
O que realmente é o termo “sacudimento”?

“Sacudimento” é um termo da língua portuguesa que quer dizer ritual e sendo feito pela grande maioria dos terreiros, e que faz parte da vida do Orixá.
Se nós o analisarmos melhor veremos que “sacudimento” quer dizer “ebo”, pois se trata de um ritual realmente muito semelhante ao “ebo” praticado.
A palavra “ebo” tem a interpretação muito ampla dentro do culto tradicional.
No afro-brasileiro “ebo” é aquele em que Exu é ofertado e demais acessórios são oferecidos a este ritual, em que a pessoa está envolvida.
No tradicional “ebo” é utilizado nas práticas dos sacerdotes do Orixá, e também de Ifá.
Ele envolve além dos sacrifícios a Exu, outros rituais relativos as outras divindades em questão, que participam das narrativas dos “Ésè Ifá” narrados, quando da apresentação do “Odu” ao consulente.
Mas todo este aspecto está envolvido somente num só “ebo”, que como explicamos se trata do culto tradicional.
Por isso “sacudimento” também pode ser chamado de “ebo”, porque também é um ritual semelhante a este último.
Para os iorubás o termo de “sacudimento” é desconhecido dentro do seu culto, e o mesmo nós poderemos ver em outros rituais, os quais são aplicados através de outras formas.
Ebo” quer dizer que na língua portuguesa: que vós cultuais, afirmando assim a prática do culto a ser realizado enfatizando a necessidade do ritual.

http://www.yoruba.orixa.nom.br/_thirdEdition/content/default.asp?txtCode=%7B37DAD43B-C6CE-1D7A-A9B3-470448AA8052%7D

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