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POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EWÁ E XANGÔ

Conta a lenda que ela vivia presa num castelo, aonde nenhum homem podia seduzi-la. Porém, Xangô teria invadido o local e conquistado Ewá, mas tudo isso aconteceu como prova de uma aposta. Arrependida por ter amado Xangô, ela teria pedido que a mandassem para um lugar distante, aonde nenhum homem pudesse seduzi-la novamente. Assim, foi abandonada num cemitério, envelheceu e morreu virgem. Descontrolados e movidos pelo primeiro impulso, os filhos de Ewá são rebeldes, desobedientes, mas adoram a vida. Fantasiar a realidade é uma de seus características, porém não gostam de mentiras. Como possuem um encanto diferente e próprio, são capazes de seduzir qualquer pessoa.


Conta –se que Xangô (um eterno conquistador / há quem diga que foi Oxóssi nessa lenda...), mesmo casado com a ciumenta Oyá, vinha se encontrando às escondidas com Yewá. Yansã descobriu e mandou a fúria da tempestade e dos ventos atrás de Yewá, que, assustada, embrenhou-se na mata, tendo sido protegida por Obaluayê, que se tornou seu marido.
E vários Orikis falam dessa fuga de Yewá de uma enfurecida Yansã.

O Orixá Ewá é uma bela virgem que entregou o seu corpo jovem a Xangô, marido de Oya, despertando a ira da rainha dos raios. Ewá refugiou-se nas matas inalcançáveis, sob a protecção de Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa.


Ewá atemoriza Xangô no cemitério.
Numa manhã coberta de neblina, sem suspeitar onde se encontrava, Xangô dançava com alegria ao som de um tambor. Xangô dançava alegremente em meio à névoa quando apareceu uma figura feminina enredada na brancura da manhã. Ela perguntou-lhe por que dançava e tocava naquele lugar. Xangô, sempre petulante, respondeu-lhe que fazia o que queria e onde bem lhe conviesse.

A mulher escutou e respondeu-lhe que ali ela governava e desapareceu aos olhos de Xangô. Mas ela lançou sobre Xangô os seus eflúvios e a névoa dissipou-se, deixando ver as sepulturas. Xangô era poderoso e alegre, mas temia a morte e os mortos, os eguns. Xangô sentiu-se aterrorizado e saiu dali correndo.

Mis tarde Xangô foi à casa de Orunmilá se consultar e o velho disse-lhe que aquela era Ewá, a dona do cemitério. Ele estava dançando na casa dos mortos. Xangô sentia pavor da morte e desde então nunca mais entrou num cemitério, nem ele nem seus seguidores.


Ewá vivia em seu castelo como se estivesse numa clausura. O amor de Obatalá por ela era muito estranho. A fama da beleza e da castidade da princesa chegou a todas as partes, inclusive ao reino de Xangô.
Mulherengo como era, Xangô planejou como iria seduzir Ewá. Empregou-se como jardineiro no palácio de Obatalá. Um dia Ewá apareceu na janela e admirou-se de Xangô. Nunca havia visto um homem como aquele. Não se tem notícia de como Ewá se entregou a Xangô, no entanto, arrependida de seu ato, pediu ao pai que lhe enviasse a um lugar onde nenhum homem lhe enxergasse.
Obatalá deu-lhe o reino dos mortos. Desde então é Ewáquem, no cemitério, entrega a Oyá os cadáveres que Obaluaiê conduz para que Orisá-Okô os coma.


http://www.oriaxe.com.br/mitjulewa.htm

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