Festas do Candomblé (abertas ao público)
Pilão de Oxalá - Dedicada a Oxaguiã, a versão jovem e guerreira de Oxalá, a festa indica o término do ano e a continuação da luta diária pela sobrevivência. Servem-se comidas brancas em homenagem ao orixá. Quando: janeiro.
Feijoada de Ogum - O rito do orixá da camaradagem sempre acaba em feijoada. E' o santo que gosta de dividir. Durante a festa, Ogum distribui pão a seus devotos, resgatando o hábito do "inhame de cada dia" dos africanos. Quando: abril e junho.
Ipeté de Oxum - Orixá do amor e da riqueza, Oxum é a grande mãe. Incorporada em seu devoto, Oxum roda um balalo com ipatê. iguaria africana amarela como o ouro (feita de inhame, dendê e camarão). Representa a distribuição da riqueza. Quando; maio, julho e dezembro.
Fogueira de Xangô - No rito do deus do poder, acende-se uma fogueira do lado de fora do terreiro, Incorporado em seu filho-de-santo, Xangô dirige-se à fogueira e caminha sobre as brasas. É o deus dominador do fogo. Quando: junho.
OIubajé - E a festa onde se pede proteção e saúde a Omolu, orixá das moléstias e suas curas. Várias comidas do Candomblé são servidas em folhas de mamona. Os devotos costumam passar a folha pelo corpo para se purificar. Quando: agosto.
Festa das labás - É o rito dos orixás femininos Iansã, Oxum, lemanjã, Nanã. Obá e Ewá, quando as mulheres são cultuadas como as grandes mães do Candomblé. Incorporados, os orixás rodam balaios com o acarajé de lansã, o ipeté de Oxum e presentes de lemanjá Quando: dezembro.
Festas de Obrigação - Marcam a reafirmação dos votos dos filhos-de-santo a cada vez que se completa um ciclo de obrigações dedicadas aos respectivos. Quando: durante todo o ano.
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ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ
POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III