Pelos raios e ventos de Iansã
Pelos trovões de Xangô
Pelos ferros de Ogum
Epahê, Oiá!
Kabeleci, Xangô!
Patakouri, Ogum!
Pelos encantos de Iansã
Xangô e Ogum vão brigar
No pé de dança no rodopio
Machado e espada no ar
Xangô é rei da justiça
Mas não foge da guerra
Iansã é sua cobiça
Sua preferida na terra
Ogum da querra é o senhor
E também deseja Iansã
Por ser bonita e valente
E dominar com seu leque
Todos os raios e ventos
Kaô, Xangô!
Ogunhê, Ogum!
Iansã dança bonito
E será apenas de um
Na terra dos orixás
Cruzam espada e machado
Cruzam machado e espada
Corpos se agitam no ar
E dançam a disputar
Os encantos e a força da amada
Ambos são deuses guerreiros
Cada qual em seu domínio
Cada qual em seu lugar
Ogum com seu chapéu de banda
Sua espada e sua lança
Já se sabe perdedor
Ao final desta batalha
Os encantos de Iansã
Vão pros braços de Xangô
Júlio
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POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III