Ao senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura na dança: se nela Omolú-Obaluayê esconde dos espectadores suas chagas, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o abate.
SUA DANÇA É LENTA, PESADA, CURVADA, DEMONSTRANDO SUA IDADE E VELHICE.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
_______________________
Dança
Sua dança o Opanijé (cuja tradução é: ele mata qualquer um e come), dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu sofrimento, coceiras e tremores de febre.
__________________________
A própria dança do Omolu (o Opanijé) apontaria para esta simbologia. Obaluayê dança movendo a mão, alternando-a ora com a palma para cima, ora para baixo. Estes movimentos seriam também punitivos. O orixá estaria alertando os humanos, mostrando “o lado de fora e o lado de dentro”… os movimentos configurariam os opostos, “eu vejo como o preto e o branco… Aquilo que está em cima tem que ser refletido lá embaixo. E não está acontecendo.” Aí ele mostra as doenças, mostra o lixo e o pior: “Quando o fogo divino vem… leva tudo”. (Carlos Moraes).
.
.
O QUE MAIS LHE INTERESSA SOBRE ORIXÁS:
SOBRE O SEU ORIXÁ DE CABEÇA:
Páginas Visitadas
ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ
POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III