FEIJÃO
Ingredientes:
- 500g. de feijão cavalo
- 01 cebola
- 01 vidro de dendê
- 07 camarões grandes
Modo de preparo: Cozinhe o feijão e tempere-o com cebola refogada no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com os camarões fritos no dendê. Faça seus pedidos e ofereça a Ogum.
INHAME
Material Necessário:
Inhame,
Azeite-de-Dendê,
Mel de Abelha
Maneira de Fazer:
Frita-se o inhame na brasa. Depois disso, descansa-se e tempera-se no Azeite-de-Dendê e o mel de abelhas.
ERAN
O Eran de Ogún é feito com miúdos de boi, cortados bem pequenos e cozidos no Azeite-de-Dendê. Depois, eles são passados num refogado de cebola ralada e estão prontos.
EFUN
Farofa de mel - mistura-se a farinha de mandioca com mel de abelhas e pronto. Pode-se colocar num Oberó, nos pés de Ogun, ou nas estradas, pedindo a Ogun que adoce os seus caminhos e suas estradas.
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ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ
POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
COMIDAS RITUALÍSTICAS DO ORIXÁ OGUM
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Comidas para Ogum,
OGUM
segunda-feira, 23 de maio de 2011
EXÚ, O PRIMEIRO A COMER
Exu é o primeiro orixá a ser louvado no candomblé, porque representa o principio do movimento.
Uma vez acionado é preciso controla-lo, como se sabe com respeito a qualquer movimento.
Como a fome é um dos motivos que levam o homem a se mover em direção a um objetivo, Exu come demais.
E por comerem as plantações, é que as formigas sao tidas como sendo de Exu e a terra dos formigueiros também.
Ele é compreendido na África como um deus do movimento (nada a ver com o diabo cristão, embora o sincretismo o associe assim, no Brasil), que come tudo que pode, e que é "quente".
Exu mora nas encruzilhadas (a idéia é "o que é mas não é", sempre. Uma encruzilhada a princípio não é caminho algum e ao mesmo todos eles, certo?)
Os pés de qualquer animal também sao de Exu, segundo os africanos.
E Exu é controvertido, porque tem um gênio travesso (Em Cuba, por causa disso ele é o Menino Jesus) e faz o que lhe pedem.
A Energia de Exú( a energia movimentada por Exú está acima dos conceitos limitados e tendenciosos de bem e mal) movimenta-se apontando o pênis(força, desejo, energia, início, movimento) pro lugar onde quer ir.
Não existe lugar, no passado, presente ou futuro a que Exu não possa ir.
Existe um oriki (verso sagrado) que diz, inclusive, que "Exu mata ontem um passarinho com pedra que atirou hoje para o amanha."
Exu também é associado à sexualidade, a segunda fome humana.
O dia da semana: segunda-feira
(o primeiro dia na semana ioruba , que tem 4 dias, também).
Existem infinitos avatares de Exu, e mitos muito bonitos também.
Um deles, de que eu gosto muito conta que
"Exu, filho primogênito de Iemanjá com Orunmilá, o deus da adivinhação e irmão de Ogum, Xangô e Oxóssi, era voraz e insaciável.
Conseguiu comer todos animais da aldeia em que vivia. Depois disso, passou a comer as árvores, os pastos, tudo que via até chegar ao mar. Orunmilá previu então que Exu não pararia e acabaria comendo os homens, e tudo que visse pela frente, chegando mesmo a comer o céu. Ordenou então a Ogum que contivesse o irmão Exu a qualquer custo.
Para conseguir isto, Ogum foi obrigado a matar Exu, a fim de preservar a terra criada e os seres humanos.
Mas mesmo depois da morte de Exu, a natureza, os pastos, as árvores, os rios, tudo permaneceu ressecado e sem vida, doente, morrendo.
Um babalaô (representante de Orunmilá na terra) alertou Orunmilá de que o espírito de Exu sentia fome e desejava ser saciado, ameaçando provocar a discórdia entre os povos como vingança pelo que Orunmilá e Ogum haviam feito.
Orunmilá determinou então que em toda e qualquer oferenda que fosse feita pelos homens a um orixá, houvesse uma parte em homenagem a Exu, e que esta parte seria anterior a qualquer outra, para que se mantivesse sempre satisfeito e assim possibilitasse a concórdia".
http://astrologiaetarot.planetaclix.pt/orixas.htm
Uma vez acionado é preciso controla-lo, como se sabe com respeito a qualquer movimento.
Como a fome é um dos motivos que levam o homem a se mover em direção a um objetivo, Exu come demais.
E por comerem as plantações, é que as formigas sao tidas como sendo de Exu e a terra dos formigueiros também.
Ele é compreendido na África como um deus do movimento (nada a ver com o diabo cristão, embora o sincretismo o associe assim, no Brasil), que come tudo que pode, e que é "quente".
Exu mora nas encruzilhadas (a idéia é "o que é mas não é", sempre. Uma encruzilhada a princípio não é caminho algum e ao mesmo todos eles, certo?)
Os pés de qualquer animal também sao de Exu, segundo os africanos.
E Exu é controvertido, porque tem um gênio travesso (Em Cuba, por causa disso ele é o Menino Jesus) e faz o que lhe pedem.
A Energia de Exú( a energia movimentada por Exú está acima dos conceitos limitados e tendenciosos de bem e mal) movimenta-se apontando o pênis(força, desejo, energia, início, movimento) pro lugar onde quer ir.
Não existe lugar, no passado, presente ou futuro a que Exu não possa ir.
Existe um oriki (verso sagrado) que diz, inclusive, que "Exu mata ontem um passarinho com pedra que atirou hoje para o amanha."
Exu também é associado à sexualidade, a segunda fome humana.
O dia da semana: segunda-feira
(o primeiro dia na semana ioruba , que tem 4 dias, também).
Existem infinitos avatares de Exu, e mitos muito bonitos também.
Um deles, de que eu gosto muito conta que
"Exu, filho primogênito de Iemanjá com Orunmilá, o deus da adivinhação e irmão de Ogum, Xangô e Oxóssi, era voraz e insaciável.
Conseguiu comer todos animais da aldeia em que vivia. Depois disso, passou a comer as árvores, os pastos, tudo que via até chegar ao mar. Orunmilá previu então que Exu não pararia e acabaria comendo os homens, e tudo que visse pela frente, chegando mesmo a comer o céu. Ordenou então a Ogum que contivesse o irmão Exu a qualquer custo.
Para conseguir isto, Ogum foi obrigado a matar Exu, a fim de preservar a terra criada e os seres humanos.
Mas mesmo depois da morte de Exu, a natureza, os pastos, as árvores, os rios, tudo permaneceu ressecado e sem vida, doente, morrendo.
Um babalaô (representante de Orunmilá na terra) alertou Orunmilá de que o espírito de Exu sentia fome e desejava ser saciado, ameaçando provocar a discórdia entre os povos como vingança pelo que Orunmilá e Ogum haviam feito.
Orunmilá determinou então que em toda e qualquer oferenda que fosse feita pelos homens a um orixá, houvesse uma parte em homenagem a Exu, e que esta parte seria anterior a qualquer outra, para que se mantivesse sempre satisfeito e assim possibilitasse a concórdia".
http://astrologiaetarot.planetaclix.pt/orixas.htm
segunda-feira, 16 de maio de 2011
COMIDAS RITUALÍSTICAS DO ORIXÁ IANSÃ
ACARAJÉ
A comida ritual (Adimu ou Ajeun) da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.
Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
ACARÁ
Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).
IPETÉ
É feita com inhame, que, depois de descascado, cortado bem miúdo, é fervido até perder a consistência, quando é temperado com azeite de cheiro, camarões, cebola e pimenta, sendo estes temperos ralados na pedra.
ABARÁ
Serve esta comida para Xangô e Iansã. Coloca-se o feijão-fradinho em vasilha com água até que a casca saia do grão ralando-se depois na pedra com cebola e sal, com um pouco de azeite de cheiro, mexendo-se tudo com uma colher de madeira.
A comida ritual (Adimu ou Ajeun) da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.
Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
ACARÁ
Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).
IPETÉ
É feita com inhame, que, depois de descascado, cortado bem miúdo, é fervido até perder a consistência, quando é temperado com azeite de cheiro, camarões, cebola e pimenta, sendo estes temperos ralados na pedra.
ABARÁ
Serve esta comida para Xangô e Iansã. Coloca-se o feijão-fradinho em vasilha com água até que a casca saia do grão ralando-se depois na pedra com cebola e sal, com um pouco de azeite de cheiro, mexendo-se tudo com uma colher de madeira.
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Comidas Iansã,
IANSÃ
segunda-feira, 9 de maio de 2011
IMAGENS LOGUN EDE AFRICANO
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Créditos imagens
http://soberanayemanja.blogspot.com/2010/10/personalidade-dos-filhos-de-logum-ede.html
http://www.lendas.orixas.nom.br/logun.php
http://logunede.blog.terra.com.br/
http://tarodosorixas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1227220534
http://ciabarbotorixas.blogspot.com/
LOGUN Ô AKOFÁ!
Marcadores:
Imagens Logun Ede,
Logun
segunda-feira, 2 de maio de 2011
ORIXÁ LOGUN EDE
Orisà Lógunède
Logunedé ou Logun Ede, do iorubá Lógunède, é um orixá africano que na maioria dos mitos costuma ser apresentado como filho de Oxum Ipondá e Oxóssi Ibualama, do iorubá Ibùalámo.
Segundo as lendas, vive seis meses nas matas caçando com Oxóssi e seis meses nos rios pescando com Oxum.
É cultuado na nação Ijexá como sua mãe, mas também nas nações Ketu e Efan, sendo o seu culto muito difundido no Rio de Janeiro.
No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação.
Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de Oxum e Oxóssi, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de Ogun e Iansã.
Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Oxóssi que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que une a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum à alegria, à expansão de Oxóssi.
Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Oxóssi lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.
Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Oxóssi, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma tríade sagrada na História das religiões. Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá pai, mãe e filho que também se repete nas trilogias católica (Pai, Mãe e Espírito Santo), egípcia (Ísis, Osíris e Hórus), hindu e tantas outras.
Como criança, Logunedé se liga ao lírio, símbolo de pureza e inocência, sendo o lírio da paz uma de suas folhas sagradas. Em um de seus mitos, ele é encontrado por Iansã Onira sobre um lírio. Ela o adota e passa a ser sua companheira inseparável, tanto que na feitura dos filhos de Logunedé no candomblé Iansã Onira costuma se apresentar como seu adjuntó.
Como símbolo da pureza, muitas vezes Logunedé também é visto como um ser andrógino, sendo a androginia um traço do sagrado também em outras religiões, o que ocorre especialmente no cristianismo e no judaísmo com os anjos.
Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher.
Na verdade, a interpretação mais aceita seria que essa se trata de uma metáfora para falar dos axés herdados por ele de seus pais, Oxum e Oxóssi.
Após ser abandonado e viver com Ogum, aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia.
É coroado por Iansã como o príncipe dos Orixás.
É amigo íntimo de Yewá, seriam eles os Orixás que se complementam, considerados o par perfeito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loguned%C3%A9
Logunedé ou Logun Ede, do iorubá Lógunède, é um orixá africano que na maioria dos mitos costuma ser apresentado como filho de Oxum Ipondá e Oxóssi Ibualama, do iorubá Ibùalámo.
Segundo as lendas, vive seis meses nas matas caçando com Oxóssi e seis meses nos rios pescando com Oxum.
É cultuado na nação Ijexá como sua mãe, mas também nas nações Ketu e Efan, sendo o seu culto muito difundido no Rio de Janeiro.
No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação.
Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de Oxum e Oxóssi, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de Ogun e Iansã.
Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Oxóssi que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que une a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum à alegria, à expansão de Oxóssi.
Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Oxóssi lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.
Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Oxóssi, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma tríade sagrada na História das religiões. Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá pai, mãe e filho que também se repete nas trilogias católica (Pai, Mãe e Espírito Santo), egípcia (Ísis, Osíris e Hórus), hindu e tantas outras.
Como criança, Logunedé se liga ao lírio, símbolo de pureza e inocência, sendo o lírio da paz uma de suas folhas sagradas. Em um de seus mitos, ele é encontrado por Iansã Onira sobre um lírio. Ela o adota e passa a ser sua companheira inseparável, tanto que na feitura dos filhos de Logunedé no candomblé Iansã Onira costuma se apresentar como seu adjuntó.
Como símbolo da pureza, muitas vezes Logunedé também é visto como um ser andrógino, sendo a androginia um traço do sagrado também em outras religiões, o que ocorre especialmente no cristianismo e no judaísmo com os anjos.
Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher.
Na verdade, a interpretação mais aceita seria que essa se trata de uma metáfora para falar dos axés herdados por ele de seus pais, Oxum e Oxóssi.
Após ser abandonado e viver com Ogum, aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia.
É coroado por Iansã como o príncipe dos Orixás.
É amigo íntimo de Yewá, seriam eles os Orixás que se complementam, considerados o par perfeito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loguned%C3%A9
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