sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A DANÇA DOS ORIXÁS

As chamadas danças ritualísticas são em forma de círculo ou semicírculo (metade de um
círculo), ao redor de algum símbolo, acompanhada de sons que representam a natureza viva
(ar, fogo, animais, vento, chuva tempestade, etc...), havendo uma harmonia entre o
componente da roda e a natureza, junto aos astros.

O CÍRCULO
simboliza o movimento dos astros, o poder de renovação junto à força
espiritual.

As CANTIGAS
encantam os Orixás que estão relacionados aos astros.

Os PASSOS E GESTOS
representam as características do Orixá.
Exemplo:

A dança de OGUM
simboliza a luta, desbravamento de caminho;

A dança de NANÃ
representa o embalo de uma criança;

A de OXOSSI
figura a caça;

A de LOGUN
mudança;

A dança de BESSÉM
representa o arco-íris, céu e terra, a serpente (AIDÃ);

INHASÃ
representa em sua dança os movimentos de despachar Egum, dominá-los,
espalhar o vento;

OPARÁ
o ato ou ação de por fogo no mato;

XANGO
figura a corte, o bater do pilão

OXALÁ
os movimentos do pombo.

http://www.lendas.orixas.nom.br/classificados/ebooks/013_cursodeintroducaoaocandomble.pdf

terça-feira, 8 de outubro de 2013

IYALORIXÁ

Iyalorixá ou Iyá (mãe) ou ainda Yalaorixá
é uma sacerdotisa e chefe de um terreiro de Candomblé Ketu.

Iyá no dialeto Yorubá significa (mãe), bem como a junção Iyaiyá (mamãe) ou Iaiá (tendo o mesmo significado de mamãe, senhora, forma carinhosa de falar com a mãe, ou senhora da fazenda muito usada pelos escravos).
Palavra utilizada em muitos segmentos das religiões afro-brasileiras, principalmente no Candomblé.
Pode ser usado antes de uma palavra como é o caso de
Iyabassê,
Iyakekerê,
Iyalorixá,
Iyá Nassô,
como pode se usar a palavra para se referir às Iyámi significando (minha mãe), também chamadas de Iyami-Ajé (minha mãe feiticeira) ou Iyami Agbá que significa (minha mãe anciã)

Ela é a responsável por tudo que acontece, ninguém faz nada sem sua prévia autorização.
Sua função é sacerdotal, ela faz consultas aos Orixás através do jogo de búzios, uma vez que no Brasil não temos o habito de consultar o Babalawo, que é o sacerdote supremo do jogo de Ifá, devido a ausência do mesmo da tradição afro-brasileira desde a morte de Martiniano do Bonfim, que segundo os mais antigos foi por volta de 1943 que faleceu o último Babalawo sacerdote supremo do culto de Ifá no Brasil, que não temos participação ativa de um Babalawo em nossos ritos, durante esse período o professor Agenor Miranda era convocado para fazer o jogo para saber dos Orixás quem seria a mãe-de-santo nos grandes terreiros baianos, com os avanços tecnológicos e com a imigração voluntária de africanos para o Brasil começaram a surgir novos Babalawôs na tradição do Candomblé, necessário se faz diferenciar o jogo de Ifá,
do jogo Merindelogun
e jogo de búzios.

Contando com a ajuda de muitas pessoas para a administração da casa, cada um tem uma função específica na hierarquia, mas todos sabem fazer de tudo para um caso de emergência.
A responsabilidade, a quantidade de filhos-de-santo, de clientes, e a quantidade de problemas a serem resolvidos, não se comparam ao de uma casa menor.
A Iyalorixá das grandes casas conta com a ajuda de um grupo de auxiliares.
Ao passo que nas casas menores a Iyalorixá, além da função sacerdotal acumula diversas outras funções, devendo ser conhecedora das folhas sagradas, seus segredos e aplicações litúrgicas, em caso de rituais ligados aos Eguns ou se especializa ou consulta um Ojé quando necessário, quando a casa ainda não tem um Axogun confirmado ela mesmo faz os sacrifícios, quando a casa ainda não tem Alagbê normalmente a Iyalorixá convida Alagbês das casas coirmãs para tocar o Candomblé, na ausência da Iyabassê ou Ekedi ela mesmo faz as comidas dos Orixás, costura as roupas das Iaô, faz as compras, tudo depende dela.

As Iyalorixás mais populares, conhecidas e que se destacaram foram
Mãe Aninha,
Mãe Senhora
e Mãe Menininha do Gantois.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyalorix%C3%A1

terça-feira, 1 de outubro de 2013

TEMPLOS

Hunkpame
é um templo ou convento dedicado ao culto vodun. Hunkpame significa, literalmente, o lugar onde está dentro a divindade (hun). É chefiado por um sacerdote ou sacerdotisa-chefe residente à frente de uma quantidade de auxiliares fixos que aumentam nas ocasiões de culto e iniciações. Os neófitos chegam a viver quase um ano no hunkpame até que atinjam a condição de vodunsis e suas respectivas famílias os venham resgatar simbolicamente.

Dentro do Hunkpame se fala uma ou mais línguas sagradas especiais, o hungbê, que variam de acordo com o vodun principal que é ali cultuado. O hungbê se compõe do próprio fon e seus dialetos mesclado com idiomas vizinhos como o guen (mina), o nagô (iorubá), baribá, etc. e existe um grande tabu em se expressar em hungbê fora do hunkpame.

O espaço sagrado, este grande sítio, ou grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Hunkpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Hunkpame.